Janeiro é mês de férias escolares. Para evitar surpresas inesperadas no período, como as intoxicações alimentares, é importante ficar atento à alimentação das crianças. Apesar de 45% dos casos envolvendo alimentos contaminados ocorrerem nas residências, segundo o Ministério da Saúde, os pais também precisam ter cuidado na comida consumida durante os momentos de lazer fora de casa.
“As temperaturas elevadas, o armazenamento inadequado e própria manipulação sem a higiene adequada aumentam as chances de proliferação de microorganismos, bactérias ou vírus nos alimentos, multiplicando assim os casos de intoxicação alimentar”, informa a gerente médica da unidade MIP (Medicamento Isento de Prescrição) do Aché Laboratórios Farmacêuticos, Dra. Talita Poli Biason.
Quando esse tipo de contaminação acontece, é comum a criança apresentar náusea, vômito, diarreia, febre e desidratação. Isso porque no momento em que as toxinas são liberadas, ocorrem lesões na mucosa intestinal e alteração no funcionamento das células do intestino, colaborando para a perda de água e eletrólitos.
O quadro de diarreia pode durar de três a 14 dias, levando à desidratação. Além de aumentar a ingestão de líquidos, um dos tratamentos indicados para esse tipo de caso é a suplementação à base de zinco, como o Biozinc, mineral que atua no tecido da mucosa do intestino. Segundo a Dra. Talita, o zinco não só bloqueia a entrada de microrganismos como favorece a multiplicação e a diferenciação das células intestinais, o que é fundamental para a regeneração da mucosa do órgão.
“A suplementação com zinco tem sido utilizada por trazer bons resultados. Estudos mostram que quando o mineral é usado por 10 a 14 dias após o início do episódio, é capaz de reduzir a duração da diarreia aguda em 25% e diminuir a incidência de novos episódios da doença por até três meses”, conclui a médica.
Redação Mundo Positivo