Facebook
Twitter
Google+
Follow by Email

Reunião entre candidatos ao Conselho Tuteular e o Cubcorregedor Geral do PM, Nivaldo AquinoCandidatos ao Conselho Tutelar pediram ao Subcorregedor Geral do Ministério Público da Bahia, Nivaldo Aquino, a interferência no sentido de tentar adiar a quarta etapa do processo seletivo para conselheiros que teve início na terça-feira, dia 15. O grupo alega indícios de fraudes na terceira etapa da seleção, as eleições que ocorreram no último dia 6.

O subcorregedor explicou que não poderia intervir diretamente no processo, mas ouviu as denúncias e, imediatamente, ligou para o promotor Evandro Santos Correia, pedindo uma mediação na questão. Por telefone, o promotor convidou os candidatos para participarem de uma reunião nesta sexta-feira, dia 18, com o secretário de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), Bruno Reis, na sede do órgão, a partir das 14 horas.

 O encontro com Nivaldo Aquino ocorreu na tarde desta quinta-feira, dia 17, na Corregedoria, no Centro Administrativo da Bahia, com a presença do vereador Hilton Coelho (Psol). Os candidatos apresentaram uma lista com 11 itens que indicam fraudes no processo eleitoral. Em agosto último, com o apoio da vereadora Vânia Galvão, líder do PT na Câmara Municipal de Salvador, os concorrentes conseguiram a anulação da avaliação teórica. O teste tinha questões incoerentes com o nível do concurso, e todo o processo de aplicação da prova foi marcado por irregularidades.

Entre os indícios de fraudes, constam duas cópias do Diário Oficial do Município com a publicação do resultado da eleição nos dias 11 e 16/12, com diferentes classificações para os mesmos candidatos.  Outro ponto é que havia funcionários da Semps fiscalizando a votação, função atribuída apenas aos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Segundo os candidatos Erinaldo Matias, Jackson Souza, Rodolfo Rodrigues e Sergio Batista todas as urnas foram apuradas em um único espaço, divergindo das determinações do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Além disso, a campanha eleitoral ocorreu em apenas seis dias, quando o tempo estabelecido, por lei, é de um mês.

Na segunda-feira, dia 14, o grupo pediu o apoio dos vereadores da oposição, na CMS, e durante toda a sessão ordinária pediram o afastamento de Bruno Reis. Após ouvir os candidatos, os vereadores Vânia Galvão, e seus correligionários, Gilmar Santigado e Arnando Lessa; Aladilce Souza (PC do B) e Sílvio Humberto (PSB) se comprometeram a discutir a questão com o MP.

You may also like