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No Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado na última terça-feira (17), a Secretaria Municipal da Reparação (Semur) promoveu o 1º Workshop da Diversidade LGBT+: Empresa inclusiva. Durante a atividade, realizada de maneira virtual, foi apresentada a campanha publicitária do Selo da Diversidade LGBT+, que tem como objetivo apresentar a política pública voltada para as empresas de Salvador e estimular as adesões ao programa.

A iniciativa contou com as presenças da secretária da Semur, Ivete Sacramento; do coordenador do Centro Municipal de Referência LGBT+ Vida Bruno, Marcelo Cerqueira; da vice-presidente do Comitê do Selo da Diversidade LGBT+, Elizabeth Dantas; do presidente nacional do Fórum Empresas LGBT+, Reinaldo Bulgarelli; do representante do Itaú Unibanco, Bruno Crepaldi; e da colaboradora do Instituto Ethos, Scarlett Rodrigues.

O Programa Selo da Diversidade LGBT+ é uma política municipal instituída através do Decreto nº 35.071/2022 e visa reconhecer publicamente as ações de combate a LGBTfobia no ambiente de trabalho e a promoção da equidade quanto à orientação sexual e de gênero nas políticas de gestão de pessoas e marketing das organizações da cidade do Salvador. As inscrições para as propostas já estão abertas e prosseguem até o dia 1º de julho.

Serão outorgadas empresas que se comprometerem a inserir práticas de inclusão LGBT+ no mundo corporativo, nas categorias Compromisso e Reconhecimento. A previsão é de que a outorga ocorra no segundo semestre deste ano.

Incentivo – “O Selo da Diversidade LGBT+ é uma política concreta de equidade da Prefeitura do Salvador visando a inclusão dos LGBT+ ao mercado de trabalho e prevê um diálogo com as empresas, a fim de propor a adoção de um ambiente mais inclusivo e humano no mercado de trabalho”, pontuou Marcelo Cerqueira.

A colaboradora do Instituto Ethos ressaltou as principais motivações para as organizações investirem em políticas de diversidade e inclusão. “Acredito que as empresas devem sair do espaço que estão ajudando a sociedade para serem garantidoras de direitos humanos e colaborarem, mesmo que indiretamente, para a redução de violências a esse grupo em si”, declarou Scarlett Rodrigues.

“Uma empresa deve olhar para seus colaboradores e favorecer um ambiente seguro para que expressem sua identidade de gênero e orientação sexual. Além disso, deve existir um olhar para seus clientes, garantindo o respeito destes com os colaboradores, pensando soluções. Outro ponto fundamental é a disposição para investir na sociedade, fomentar a adoção de políticas de inclusão. O trabalho de diversidade é um trabalho em conjunto e importante na pauta do poder público e sociedade civil”, avaliou Bruno Crepaldi, do Itaú Unibanco.

Data – O dia 17 de maio é a data em que a homossexualidade foi elevada à categoria de orientação sexual natural e saudável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990. A retirada da homossexualidade da lista de Classificação Internacional de Doenças (CID) contou com voto favorável da médica legista baiana Maria Thereza Pacheco, falecida em 2010.

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