Nesta quinta-feira (31) dez ministros do governo Bolsonaro deixaram os cargos para se candidatarem nas Eleições 2022. Na cerimônia realizada no Palácio do Planalto, nove dos ministros fizeram um balanço da gestão e agradeceram ao presidente e às equipes deles. De acordo com a Lei de Inelegibilidade, candidatos ao pleito devem deixar os cargos até seis meses antes das eleições.
Os substitutos assinaram os documentos de posse. Os decretos de exoneração e a nomeação foram publicados no Diário Oficial da União. O presidente Jair Bolsonaro (PL) desejou sorte e afirmou que todos os cargos das pastas são de indicação dos novos ministros.
Durante a tarde, uma edição extra do Diário Oficial da União apresentou a exoneração do general Braga Netto, do Ministério da Defesa. Ele se tornou assessor especial do gabinete de Bolsonaro. Para o lugar, foi nomeado Paulo Sérgio de Oliveira, que comandava o Exército. O comando da Força agora é do general Marco Antonio Freire Gomes.
Veja quem assume os ministérios após exoneração
Flávia Arruda saiu da Secretaria de Governo da Presidência da República. Para o lugar, foi nomeado Célio Faria Júnior, chefe de gabinete do presidente Bolsonaro
No Ministério da Agricultura, saiu Tereza Cristina e entrou o secretário-executivo da pasta, Marcos Montes Cordeiro.
O Ministro da Cidadania, João Roma, também deixou o governo. Ronaldo Vieira Bento, que era o chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério, assumiu.
O astronauta Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, foi substituído pelo secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo Alvim.
Rogério Marinho saiu do Ministério do Desenvolvimento Regional e ficou Daniel Ferreira, secretário-executivo da pasta.
Tarcísio de Freitas deixou o cargo de Ministro da Infraestrutura. Quem ficou no lugar foi o secretário-executivo, Marcelo Sampaio.
A Ministra Damares Alves foi substituída no Ministério dos Direitos Humanos pela secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto.
Onyx Lorenzoni saiu do Ministério do Trabalho e Previdência. E quem assumiu foi José Carlos Oliveira, que presidia o INSS.
Por fim, Gilson Machado deixou o Ministério do Turismo e foi substituído por Carlos Brito, ex-presidente da Embratur.
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