Integrantes do Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar receberam, na quarta-feira (9), em um dos espaços da unidade, instruções de Krav Magá (conjunto de técnicas de defesa pessoal de origem israelense).
A aula, com duração de aproximadamente três horas, foi ministrada para integrantes da Companhia de Intervenção e Resgate Prisional (Cirp), pelo professor Roque Jorge (faixa preta) e pelo subtenente e monitor, Lázaro Ribeiro, ambos praticantes de Krav Magá.
Ribeiro, que integra a unidade especializada e teve a ideia de levar a ação para o BG, conta como essas técnicas praticadas por ele há sete anos contribuem na rotina do policial e como refletem na vida pessoal.
“Elas proporcionam possibilidades de defesa, ataque e imobilizações, minimizando ou até mesmo excluindo a possibilidade de excessos, devido ao uso da técnica. O Krav Magá melhorou muito minha compreensão de como agir nas situações do dia a dia, nas operações quando estou de serviço e também contribuiu muito para meu condicionamento físico. É algo inexplicável”, pontuou.
Durante a instrução os PMs tiveram acesso às técnicas de imobilizações e condução, defesa contra faca e bastões.
“Foi uma ação que objetivou não só na conscientização dos benefícios do corpo e da mente, mas também no aprimoramento das técnicas de defesa pessoal para um efetivo que tem contato direto com internos em revistas e escoltas”, pontuou o comandante do BG, tenente-coronel Flávio Farias.
Roque Jorge explicou sobre a técnica que chegou ao Brasil nos anos 90, através do mestre Kobi Lichtenstein, professor, mestre e lutador israelense. “Ela possibilita que a pessoa se defenda e ataque ao mesmo tempo, atingindo pontos sensíveis do agressor como olho, nariz, garganta, dentre outros. O Krav Magá não é um esporte, nem uma arte marcial. Nele não existe campeonatos nem competições, pois lidamos com vida”, disse.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento