Quem passa pelas ruas do Centro Histórico de Salvador pode perceber mais verde no ambiente. Vasos ornamentais estão sendo instalados em locais estratégicos pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), através da Diretoria de Gestão do Centro Histórico. Ao todo, já são 15 vasos, dispostos principalmente em frente aos monumentos e templos religiosos e nas ruas internas do Pelourinho, impossibilitando o estacionamento irregular e deixando a região mais agradável.
“Estamos trabalhando para a humanização dessa área, colocando mais verde e, ao mesmo tempo, preservando os nossos monumentos e igrejas, e assim deixamos o ambiente mais bonito e aprazível. Além disso, evitamos que as pessoas estacionem os veículos em locais com a placa de proibição, o que acontecia com frequência”, explica a diretora de Gestão do Centro Histórico, Eliana Pedroso.
Os vasos podem ser vistos em frente às igrejas de São Francisco e da Ordem Terceira de São Francisco, além de algumas ruas internas do Centro Histórico. A Prefeitura e a população compartilham o dever de zelar por essas plantas. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Cidade Sustentável e Inovação (Secis), da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), além da Polícia Militar e Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur).
A professora Letícia Cruz, 51 anos, é uma das milhares de pessoas que circulam com frequência pelas ruas do Pelourinho e aplaudiu a iniciativa. “Deu um toque mais harmonioso na arquitetura e mais leveza ao ambiente. Eu adorei. Acho, inclusive, que a iniciativa pode ser ampliada. O gelo baiano deixava o ambiente estéril, feio e as plantas dão um toque mais aconchegante, e é isso o que procuramos quando viemos aqui, tanto nós, moradores, quanto os turistas”, salienta.
Ampliação – A Diretoria de Gestão do Centro Histórico realiza estudos para ampliar a iniciativa. O objetivo é entusiasmar os moradores e comerciantes locais a florirem as residências e estabelecimentos comerciais com vasos menores, nas janelas e sacadas, enfeitando as fachadas dos imóveis. “Estamos analisando a melhor forma de fazer essa ação, sempre em parceria com a Secis e com os órgãos protetores do patrimônio”, conclui Pedroso.