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Vânia GalvãoA líder do PT na Câmara Municipal de Salvador, Vânia Galvão, fez sérias críticas ao pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelos promotores Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo do Ministério Público de São Paulo. “Que país é esse?”, questiona a vereadora. “Isso é mais imoral que o cinismo da oposição; não há razões para se agredir tanto um cidadão que tem uma história de lutas pela igualdade social e que está disposto a colaborar com toda a investigação do Lava Jato, que só existe pela concessão do Partido dos Trabalhadores”, afirma.

A líder considera que os promotores “não têm consciência do ato, e mais uma vez ratificam que aqueles que deveriam buscar a lisura dos processos estão inseridos em conchavos repressores com o objetivo de manipular as massas e evitar a democracia”, afirma. Segundo a vereadora, o país passa por um momento político delicado.“Essa facção que se diz oposição age apenas em função da tomada do poder; e, com isso, mostra todo o seu desespero e reconhecimento das ações desenvolvimentistas de Lula frente à presidência”, atesta.

 Vânia chama a atenção para a semelhança entre a tentativa de prisão de Lula e o assassinato político de Juscelino Kubitscheck em 1964. “Conforme ressalta José Brandão, a ditadura forjou a cassação de JK sob a alegação de que ele era corrupto; mas, na verdade, tratava-se do mito eleitoral e político daquela década, o candidato mais forte às eleições que iriam ocorrer em 1965”, destaca. “Qualquer semelhança com nossos tempos não é mera coincidência, é tentativa de golpe mesmo, essa história não pode se repetir”, frisa.

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