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Após os alagamentos em diversas partes da cidade na segunda-feira, dia 4, e na quarta, dia 6, a líder do PT na Câmara Municipal de Salvador e presidente da Comissão de Reparação da Casa, Vânia Galvão, observa que a capital baiana permanece sem estrutura para enfrentar períodos chuvosos. “Em pouco tempo, a cidade já estava toda alagada, ao invés de manter bocas-de-lobo limpas, córregos perenes e zonas de escoamentos livres e, principalmente, recolher o lixo, o prefeito ACM Neto culpa a população pelos alagamentos”.

Para a vereadora, além dos serviços básicos de manutenção da cidade, a prefeitura deveria promover ações educativas para a população e desenvolver um plano de preservação e conservação ambiental, além das delimitações do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que iremos discutir neste semestre. “Mas o prefeito e aliados só se referem a meio ambiente para criticar as obras do metrô, executadas com a autorização e conivência da Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom), conforme Termo de Compromisso firmado com a Concessionária do Metrô da Bahia, em 23 de junho de 2015”.

A esse respeito, a vereadora julgou desnecessária a ironia do deputado Marcell Moraes (PV), quando ela o informou sobre o acordo. “Ele apenas confirmou seu desconhecimento, afinal em vez de pesquisar junto ao governo do Estado, afirmou ter se embasado na declaração do prefeito pela mídia, que pareceu também não conhecer o acordo”, comenta.

Vânia considerou estranho o deputado propor ação de reflorestamento antes da remoção das árvores. “Só se pode repor o que se retira; mas o pior, é um legislador considerar a maior obra de mobilidade do Estado como um elefante branco; mostrou que não entende de gestão pública”, frisa. Para a vereadora, “o ambientalista deveria ter mais seriedade em suas colocações e exigir do prefeito serviços que promovam um ambiente sustentável, com capacidade de suportar fortes chuvas, assegurando melhor qualidade de vida aos cidadãos”.

A líder do PT ratifica que o processo de sustentabilidade ambiental é eficaz quando se garante a ocupação regular das áreas urbanas, “como está sendo realizada na Paralela, com base em regras que asseguram o equilíbrio ambiental”. Vânia ressalta ainda que compete ao município fiscalizar o cumprimento das cláusulas propostas no documento. “Mas com as irregularidades na Sucom, que fez o Ministério Público deflagrar a operação Verde Limpo, não sabemos se esta gestão de ACM Neto poderá cumprir devidamente o seu papel”.

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