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A Unidade de Acidente Vascular Cerebral do Hospital Geral Roberto Santos (UAVC-HGRS) completa, neste mês de maio, cinco anos de funcionamento. Pioneira no norte e nordeste em terapia trombolítica – tratamento para casos de AVC isquêmico –, a instituição comemora a data com resultados expressivos, que a colocam entre as três mais produtivas do Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde.

Até abril deste ano, 407 trombólises foram feitas na UAVC-HGRS. Desde a sua criação, em 2012 (quando 39 pessoas receberam tratamento na unidade especializada), até 2016 (quando 124 pacientes foram ‘trombolizados’), houve ampliação de mais de 200% no atendimento de AVC isquêmico.

A trombólise é uma das estratégias mais eficazes para dissolver coágulos nos vasos do cérebro. De acordo com o neurologista Pedro Pereira, coordenador da UAVC-HGRS, é o tratamento primordial na fase aguda do AVC isquêmico. “O Acidente Vascular Cerebral é a principal causa de morte e incapacitação no país. Então, o ganho social de um tratamento bem-sucedido é incalculável. Costumo dizer que, quando ‘trombolizamos’ um jovem dentro da janela de quatro horas, já conseguimos ‘pagar’ os custos de um ano todo da unidade”, destaca ele.

Na Bahia, seis mil pessoas morrem por AVC, sendo duas mil em Salvador. Estão mais propensas ao Acidente Vascular Cerebral pessoas com hipertensão, diabetes, fumantes, consumidoras de bebidas alcoólicas, sedentárias e obesas. Estes fatores aliados a sintomas como fala embolada, boca torta, diminuição da força, cefaleia intensa e déficit visual e de equilíbrio devem ser rapidamente informados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A Unidade de Acidente Vascular Cerebral do HGRS ganhou, recentemente, uma aliada no tratamento do AVC agudo. Foram inaugurados, no último dia 8, dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neurológica da instituição. Somados aos 14 leitos da UAVC, com reserva de um leito exclusivamente para urgência, o Hospital Roberto Santos conta com 24 leitos equipados para atender os pacientes com a doença.

Se confirmado o AVC isquêmico, além do tratamento na fase aguda, o acompanhamento clínico, a investigação de causa e a reabilitação precoce precisam ser realizados.

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