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Até o final da tarde desta quarta-feira (10), a Defesa Civil de Salvador (Codesal) e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) já tinham retirado pelo menos seis caçambas com uma média de 42 m³ de entulho na Ladeira da Soledade, onde um casarão desabou sobre um outra edificação no último dia 24 de abril. A previsão é que no início da próxima semana a área já esteja completamente limpa e a via liberada.
Por orientação da nota técnica de número 10/2017, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), a fachada das duas edificações envolvidas no incidente, que não ruíram, devem ser preservadas. Porém, cabe ao instituto a manutenção e a estabilização delas. Todo o processo de remoção está sendo acompanhado por técnicos do órgão estadual, que tem a tutela daquela área. A Codesal notificou a Escola Estadual Carneiro Ribeiro Filho para que continue fechada até que o Ipac faça intervenções que garantam a segurança de alunos e professores.
Vistorias – As vistorias preventivas realizadas pela Codesal em casarões históricos são executadas periodicamente, a partir de demandas dos cidadãos. O processo tem início por meio de contato telefônico, através do número 199. Durante a análise, o engenheiro verifica as condições da construção e o iminente risco de desabamento no local, seja por problemas relacionados à chuva, estruturais ou por outros fatores externos, como incêndios e falta de manutenção predial.
Todas as inspeções, independentemente de o imóvel ser particular ou público, são realizadas a partir da avaliação de risco geológico ou construtivo, de forma a prevenir, proteger e preservar o bem-estar e a proteção civil dos cidadãos. No caso de edificações tombadas, as obras solicitadas pelo órgão deverão estar em conformidade com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) ou Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Em 2009, a Codesal elaborou um relatório técnico dos casarões em Salvador, quando foi verificado que existiam 224 imóveis em situação alarmante, sendo 50% desses com risco iminente de desabamento. O material, na época, foi encaminhado para o Iphan e Ipac.

 

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