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Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, recebe profissionais cubanos e brasileiros que vão trabalhar no Programa Mais Médicos (Elza Fiuza/Agência Brasil)
Brasília – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, com profissionais cubanos e brasileiros que atuam no Programa Mais Médicos  –Elza Fiúza/Agência Brasil

Brasileiros interessados em participar do Mais Médicos têm até hoje (4) para se inscrever no programa. Os profissionais concorrerão a 1,2 mil vagas distribuídas em 563 municípios e dois distritos indígenas. Até o dia 26 de dezembro, 5.887 inscrições já tinham sido homologadas.

Nesta fase, os médicos devem apenas realizar a inscrição no site do programa e submeter a documentação exigida no edital. O resultado das inscrições validadas deve ser divulgado no dia 9 de janeiro.

A seleção de localidades será entre os dias 10 e 11 de janeiro e os profissionais deverão escolher quatro cidades de preferência. Eles serão alocados nas vagas de acordo com critérios de classificação. A novidade é que os médicos que não estiverem totalmente satisfeitos com a alocação, poderão permutar a localidade com outro médico que tenha interesse.

As atividades desses profissionais nas unidades básicas dos municípios começam em fevereiro.

Entre as vagas ofertadas, 708 estão atualmente ocupadas por médicos cubanos, que participam do programa mediante acordo de cooperação com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas). As demais vagas são relativas a reposições periódicas de rotina feitas em decorrência de saídas de profissionais.

A meta do governo é substituir 4 mil médicos cooperados em três anos, reduzindo de 11,4 mil para 7,4 mil o número de participantes cubanos no programa. A expectativa é chegar a 7,8 mil brasileiros no Mais Médicos, representando mais de 40% do total de profissionais.

Atualmente, dos 18.240 médicos participantes do programa, 5.274 são formados no Brasil (29%), 1.537 têm diplomas do exterior (8,4%) e 11.429 fazem parte do acordo de cooperação com a Opas (62,6%). Mais de 63 milhões de famílias, de acordo com o governo, são assistidas por esses profissionais e beneficiadas pelo programa.

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