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Trabalhadores terceirizados das empresas Creta e Surian, que atuam nos hospitais do estado, estão se mobilizando para paralisação por não estarem recebendo salários e os benefícios corretamente. As atividades dos setores de higienização do Hospital Geral do Estado (HGE) e do Roberto Santos (HGRS) estão ameaçadas caso as empresas não regularizem os pagamentos. O SindilimpBA está acompanhando as negociações, mas até esta segunda-feira (15) as empresas não se pronunciaram. De acordo com Ana Angélica Rabello, coordenadora-geral do sindicato, todo mês está acontecendo os atrasos.

“Não pagam salários em dia e os benefícios também atrasam. Todo mês é a mesma coisa e os trabalhadores estão revoltados. Cabe ao sindicato procurar uma intermediação, tentamos isso, mas a situação se repete a cada mês. É uma situação muito difícil que os terceirizados passam, sem contar que essa atividade é fundamental para o funcionamento dos hospitais. Não é possível que os serviços não sejam valorizados. E o pior de tudo é que os trabalhadores não têm uma posição das empresas”, salienta Ana Angélica.

Para o vereador e representantes dos terceirizados na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), o caso é mais um que ameaça as atividades em unidades do estado. “Estamos acompanhando todos os passos de negociações em todas as categorias. Esse problema de atraso salarial é corriqueiro e os profissionais pedem uma posição. Estamos cientes das dificuldades, mas é preciso manter a coerência e pagar os salários e benefícios dos trabalhadores. Os hospitais do estado não podem parar”, completa Suíca.

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