Por g1 BA
Um homem suspeito de envolvimento na morte do investigador da Polícia Civil, Fábio Malvar de Moraes, de 55 anos, foi preso na quarta-feira (2), após se apresentar, junto com uma advogada, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Salvador.
De acordo com a Polícia Civil, apesar da suspeita de envolvimento na morte de Fábio Malvar, o homem foi mantido detido porque tinha um mandado de prisão temporária em aberto por tentativa de homicídio.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito confirmou que estava no local no momento do crime, mas negou participação na morte do investigador. O órgão informou que dados de inteligência analisados pelo DHPP contradizem a versão do homem.
A polícia informou que o policial foi preso por roubo em 2015, chegou a ser condenado, mas responde em liberdade.
Fábio Malvar foi morto no dia 23 de outubro na capital baiana. Após finalizar o plantão, o investigador saiu da unidade do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), onde trabalhava, no bairro Boa Vista do Lobato. Quando Fábio passou pela Rua Nilo Peçanha, no bairro da Calçada, avistou três homens em atitude suspeita. Ele abordou os suspeitos, mas o trio resistiu e houve troca de tiros.
Fábio foi atingido no peito e no braço esquerdo. Ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida. O enterro do policial ocorreu no dia 24 de outubro, no Cemitério Jardim da Saudade, também em Salvador.
Outro suspeito de envolvimento no crime contra o investigador morreu durante confronto com policiais no sul da Bahia. Carlos Alberto Conceição Caetano, conhecido como “Rabicó” foi encontrado após denúncias.
Dois homens, investigados sob suspeita de participação na morte de Fábio Malvar, também morreram em confronto com a Polícia Civil. A ação ocorreu no dia 24 de outubro, na região da Canta Galo, em Salvador, durante uma operação dos Departamentos de Crime Contra o Patrimônio (DCCP) e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Um deles foi identificado como Lucas Vinicius Santana da Silva, de 24 anos, e tem passagem por tráfico de drogas. Ele e o outro homem, que não teve a identidade revelada, seriam integrantes do mesmo grupo criminoso dos três suspeitos de participação na morte do policial.