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O fim do programa ‘Mais Médicos’ com a consequente retirada de Cuba do processo pegou muita gente de surpresa. De acordo com o vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), a questão vai resultar “em um profundo retrocesso no setor da saúde do país”. Nesta quinta-feira (15), o edil petista comentou o caso e ratificou que a população mais pobre deve arcar com a consequência mais uma vez.

“Famílias da zona rural e de municípios do interior vão amargar a falta de atenção básica, já que o programa foi criado justamente para sanar um déficit de médicos em todo o Brasil. Não é possível que o atual governo, com a conivência do presidente eleito, não perceba que o país precisa desses profissionais da saúde em plena atividade para atender o povo. Com o fim do programa, a população pobre ficará ainda mais vulnerável”, comenta Suíca.

Segundo dados, os cubanos representam 45% dos 18.240 profissionais que trabalham no ‘Mais Médicos’ atualmente no Brasil. O programa foi lançado em 2013, no governo de Dilma Rousseff (PT), para sanar o déficit de médicos no país, estimado pelo Ministério da Saúde em 54 mil profissionais na época. “Sem falar que a relação entre Cuba e o Brasil fica estremecida, e isso não pode acontecer. Cuba sempre foi parceiro nosso no processo”, completa.

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