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O Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública do Estado da Bahia (SindilimpBA) reforçou a defesa do vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), contra o fim das cotas raciais em universidades. A proposta para o fim da política em unidades de ensino foi apresentada pela deputada federal bolsonarista Dayane Pimentel (PSL-BA). Suíca voltou a criticar a medida, nesta terça-feira (19), e disse que “a parlamentar está fora da realizada, acha que vive em um país europeu, e desmerece a luta do povo negro do país – que lutou para a criação das cotas raciais como uma reparação, não como um privilégio”.

“O SindilimpBA é um sindicato cidadão. É um sindicato do trabalhador de limpeza urbana, mas é uma entidade que está antenado com todas as lutas sociais. E a garantia dos direitos fundamentais como um todo, porque o trabalhador não apenas luta pelo trabalho, mas também por lazer, educação e outros direitos fundamentais. E nesse caso das cotas raciais, no SindilimpBA, boa parte dos seus associados, são pessoas negras, logo, pessoas beneficiárias do sistema de cota. O sindicato possui funcionários que conseguiram fazer faculdade depois da medida, e vai defender seus interesses sempre”, descreve o edil petista.

Para a direção do sindicato, existe um processo de “retorno da colonização” no país. A coordenadora-geral Ana Angélica Rabello defende que as cotas raciais são importantes para reparar um ponto fundamental da história do Brasil, o fato de pessoas negras não terem acesso à educação superior. “Não podemos aceitar esse tipo de ação vindo de uma mulher branca, que não sabe o que é sentir na pele a falta de oportunidade que esse país historicamente negou. Sinto que esse governo de Bolsonaro e seus aliados estão querendo o retorno do Brasil colônia, não vamos admitir”, completa.

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