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Na terça-feira (22) foi celebrado o Dia do Músico. A data foi escolhida em homenagem à Santa Cecília, considerada pelos católicos a padroeira destes profissionais. Na gestão municipal, existem músicos nas mais diversas áreas, alguns deles na educação e segurança pública, como é o caso do professor da rede municipal de ensino, Alexsandro Rocha, e do guarda civil municipal Leandro Magalhães.

O professor Alexsandro Rocha, de 48 anos, lida com 130 alunos do 1º ao 5º ano, semanalmente, nos turnos matutino e vespertino, sendo dois dias na Escola Municipal Agripiniano de Barros e outros dois dias, na Escola Municipal Eduardo Doto, as duas em Praia Grande, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Nas duas instituições, Rocha dá aulas de canto, flauta e percussão, contribuindo no desenvolvimento dos jovens e democratização do fazer musical.

Há 15 anos atuando como professor de música na rede municipal, ele conta que, mesmo com toda a dificuldade, o seu sentimento é de realização em poder proporcionar alegria aos alunos. O docente é quem adquire os instrumentos, a exemplo das flautas que são dadas aos jovens, para que treinem não só em sala de aula, mas também em casa. “Muitos não conseguem seguir adiante no trabalho, mas eu consigo. Não fiquei nem rico nem pobre, mas realizado. Sempre adquiro os instrumentos para repassar aos alunos e não consigo parar, estou sempre seguindo em frente, procurando agregar cada vez mais jovens no aprendizado da música”.

Na sede da Guarda Civil Municipal, na Avenida San Martin, 18 agentes ensaiam, diariamente, para levar música à população. Criado em 10 de dezembro de 2008 e vinculado à Coordenação de Prevenção à Violência (Cprev), o grupo contribui de forma preventiva junto aos cidadãos, prestando ações educativas, lúdicas e musicais, formando o conceito de guarda cidadã. No repertório eclético, não podem faltar canções como Baianidade Nagô, Eva, Thriller, Tarde em Itapuã e Eva.

O grupo é composto por seis saxofonistas (três sax alto e três sax tenor), dois trompetistas, três trombonistas, um bombardino, um baterista, dois percussionistas, um tecladista, um baixista e um na tuba. Ao longo dos anos, alguns projetos são destacados pela banda, a exemplo do projeto com as fanfarras de Salvador; o Carnaval Itinerante, levando música para pessoas, que não podem estar nos circuitos oficiais da festa; Guarda, Cidadania e Música nas praças e o projeto de flauta doce nas escolas.

Para Leandro Magalhães, encarregado e trombonista da banda, fazer música na GCM, trabalhando com o que gosta, é gratificante. “A banda de música é de suma relevância para a Guarda, pois é nosso elo com a comunidade. Levar música, incentivar uma criança, um jovem, ou qualquer pessoa a querer aprender a tocar um instrumento, ou simplesmente poder resgatar alguém de algum problema, através da música é uma façanha grandiosa. Me sinto honrado em comandar o grupo”.

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