Comemorado em 19 de janeiro, o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional representa a regulamentação do Decreto Lei nº 938 do ano de 1969, que estabeleceu um código de ética supervisionado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). No Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador-BA, a data é mais uma oportunidade para apresentar as conquistas do serviço, que, em 2017, completa dez anos de atividades a partir da implantação da Coordenação de Terapia Ocupacional (CTO-HGRS).
Com forças renovadas e agregando conquistas, o serviço mantém o propósito de melhor organização e sistematização de uma assistência que já vinha sendo prestada desde o ano 2000. Hoje, ao acompanhar a meta da diretoria do HGRS de ampliação dos projetos de ensino e pesquisa, o grupo conta com orientação da Consultoria de Terapia Ocupacional para Pesquisa / Intervenção.
“É um auxílio na estruturação do processo de trabalho por meio de ferramentas padronizadas com vistas a sistematizar, mensurar as intervenções e resultados obtidos, estimulando o desenvolvimento de produção científica”, explicaa terapeuta Denise Nascimento Cabral, coordenadora do serviço. Para a CTO, a adoção de um modelo de gestão em que o reconhecimento da terapia ocupacional esteja respaldado nos resultados da prática clínica é imprescindível para se legitimar e documentar a eficácia dos progressos alcançados nos atendimentos do HGRS.
Terapia Ocupacional do HGRS
No contexto hospitalar, o objetivo do TO, conforme Denise, é promover o desenvolvimento neuropsicomotor do paciente e/ou facilitar seu desempenho ocupacional nas atividades cotidianas: “assim, podemos proporcionar a independência e autonomia dele. Isso porque o paciente hospitalizado, muitas vezes, apresenta dificuldades, limitações ou incapacidades funcionais, que o fazem necessitar do nosso suporte para aprender ou reaprender a realizar atos corriqueiros, como pentear-se, ou que se tornarão necessários, como amamentar”.
Atualmente, a equipe de terapia ocupacional da unidade é formada por dez profissionais, sendo uma coordenadora e nove terapeutas ocupacionais da assistência direta. São profissionais que atuam na internação (pediatria/brinquedoteca, clínica médica, oncologia, alojamento conjunto, alojamento de gestantes de alto risco e Unidade de Cuidados Intermediários – UCI), ambulatório (pré-natal e gestação de alto risco; síndrome congênita do Zika Vírus) e interconsultas (atendimento em outras unidades do HGRS, quando solicitada avaliação terapêutica ocupacional).