O sertanejo do cantor Danniel Vieira abriu o último dia de shows do Festival Virada Salvador, na quarta-feira (1º), na Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio. O “gordinho”, como brinca o artista, relembrou sucessos da música country e misturou forró com axé para celebrar o primeiro dia de 2020. Ainda se apresentam nesta quarta o grupo Ilê Aiyê, Olodum, a cantora Daniela Mercury, Olodum e o cantor Saulo que encerra a programação da festa.
A programação do último dia começou mais cedo. Por volta de 15h, o sertanejo iniciou o show com a canção “Pele Nua”, um dos clássicos da sua carreira. A plateia que começava a chegar já entrava na Arena se balançando. Fãs do cantor, o casal, Manuela Souza, 29 anos, e Jorge Reis, 35 anos, fez questão de assistir o show bem na frente do palco. Com as letras da canções na ponta da língua, eles dançaram agarradinhos durante toda a apresentação do ídolo.
“A gente vai atrás de Danniel onde ele estiver. As músicas dele são trilha sonora do nosso namoro. A gente vem para o Festival Virada só para assistir nosso gordinho”, brinca Manuela. O namorado que se tornou admirador do artista por conta da amada completa. “Ele é gordinho mais estourado na Bahia. Ele arrasa e deixa a programação da festa ainda mais animada”, disse Jorge.
Mesclando um estilo alegre a boas doses de romantismo, o artista é hoje um dos grandes diferenciais da música sertaneja e sempre marca presença no Festival. “Sempre uma honra fazer esse evento. Começar 2020 nessa energia é incrível e nada atrapalha este ano”, pontuou Vieira. Para o artista, a localização do festival, a dimensão do espaço e a diversidade na programação musical tornam o evento um dos mais grandiosos do Brasil.
Brincalhão, o cantor entre uma música e outra artista interagiu com o público. “Quem está solteiro em 2020, não deve namorar até o Carnaval”, disse o artista arrancado sorrisos da plateia. Quem também marcou participação do show foram os filhos de Danniel. Nascido no Carnaval, o caçula, Thor, de 1 ano e dez meses, fez um show à parte. No fundo do palco, o pequenino com o microfone na mão fez performances e mostrou que talento é herança de família.
