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Mariana Jungmann
Plenário do Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Plenário do Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A sessão de pronúncia, que faz parte do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, será o principal acontecimento desta semana no Senado. Os debates sobre o assunto no plenário da Casa começarão terça-feira (9), mas a previsão é de que a votação ocorra somente quarta-feira (10), após cerca de 20 horas de sessão.

No período, o Senado terá um esquema especial de acesso e funcionamento. A visitação à Casa estará suspensa e a permanência nas dependências será permitida apenas a servidores, à imprensa credenciada, a senadores, suplentes e ex-senadores. Até mesmo servidores da Câmara dos Deputados, que usualmente circulam no Senado, terão acesso bloqueado nos dois dias da sessão de pronúncia.

Os salões Negro, Nobre e Azul, além do plenário, estarão isolados, com acesso controlado pela Polícia Legislativa. Um formulário foi enviado aos chefes de gabinete dos senadores para que eles fizessem o credenciamento dos assessores autorizados a entrar no plenário durante a sessão. Será concedida uma credencial para cada gabinete, assim como uma para cada liderança partidária e uma para cada bloco partidário.

A sessão de pronúncia começará às 9h e seguirá com intervalos de uma hora a cada quatro horas. A votação será nominal, pelo painel eletrônico do Senado, e a previsão é de que ela ocorra na madrugada ou manhã de quarta-feira. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, presidirá os trabalhos.

Agência Brasil

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