A Semana de Combate à Poluição Sonora, realizada pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) entre os dias 2 e 8 de maio, terminou com números positivos. Ações de fiscalização realizadas durante a semana resultaram em 28 notificações, 25 autos de infração e 36 equipamentos sonoros apreendidos. Além das operações tradicionais, a Semana contou também com diversos eventos de cunho educativos, que tiveram grande participação popular.
“É importante que trabalhemos a questão educativa do combate à poluição sonora. Não podemos trabalhar somente com a repressão, por meio de operações para coibir o problema. Nossa intenção é agir também na prevenção, conscientizando as pessoas. Daí a importância deste evento, que levou o tema para ser discutido diretamente com a população”, afirmou o secretário Silvio Pinheiro.
No domingo (08), técnicos da Secretaria entraram em campo na Arena Fonte Nova, durante a final do Campeonato Baiano entre Bahia e Vitória, com uma faixa com os seguintes dizeres “A diferença entre ser legal e ser crime é o volume. Dia 7 de maio. Dia Municipal de Combate à Poluição Sonora. Entre nessa campanha!”.
No sábado (07), mais de 100 pessoas fizeram triagens audiométricas gratuitas no Shopping da Bahia, realizadas por especialistas, e promovidas pela Sucom. Durante a ação, foram distribuídos também panfletos educativos sobre a aplicabilidade da legislação em casos de descumprimento das determinações contidas em lei, como multa e até detenção de seis meses, e sobre os males causados à saúde, a exemplo da perda auditiva e do estresse, dentre outros. O objetivo é informar a população sobre as penalidades previstas em lei, se houver desobediência, e sobre os males que podem afetar a saúde.
Duas escolas receberam, ainda, palestras sobre poluição sonora com o objetivo de conscientizar a população sobre os níveis sonoros permitidos por lei, que são de 70 decibéis das 7h às 22h, e de 60 decibéis, das 22h às 7h. A Semana de Combate à Poluição Sonora contou também com o I Seminário de Combate à Poluição Sonora, que contou com palestras educativas de técnicos da Sucom, representante do Ministério Público Estadual e fonoaudióloga, que debateram sobre as questões legais da questão e sobre os danos causados à saúde.
