Conhecido como lacrau ou alacrau, o escorpião é um animal invertebrado, que mede até 7 cm, mas quando ameaçado, pode utilizar o ferrão para introduzir o seu veneno na vítima, podendo até matá-la. Atenta ao aumento no número de áreas com incidência de picadas, a Prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza durante todo o ano diversas ações de controle e vigilância destes perigosos animais.
Entre as atividades realizadas estão palestras, distribuição de panfletos educativos, aplicação de questionário para avaliar a área notificada, cálculo no índice de infestação, monitoramento, bloqueio, inspeção e busca em imóveis notificados. Estas ações fazem parte do Plano de Controle de Escorpiões, realizadas por uma equipe composta por oito agentes de endemias, das 8h às 14hs.
Os escorpiões foram localizados em 43 bairros, localizados em diversos pontos da cidade. Estas localidades foram notificadas e já estão sendo monitoradas pelos agentes. Segundo o CCZ, em 2015, foram identificados 790 escorpiões no munícipio, gerando um aumento no número de áreas infectadas, que passou de 13 para 18 regiões monitoradas. O bairro com o maior índice de infestação é a Boca da Mata, com 24,3% (Vara Verde) e 21,6% (fim de linha), seguido de Pirajá, com 21,7%, Mangueira/Canabrava, com 6,9%, e Fazenda Grande II e Valéria, ambos com 6,2%.
Medidas preventivas – Para evitar o aparecimento de escorpiões, é necessário que a população tome medidas simples como não acumular lixo, examinar roupas e calçados antes de utilizá-los, manter berços e camas afastadas da parede, manter limpos quintais, jardins e terreno baldio, além de fechar as frestas das portas, janelas e ralos. Em caso de acidente, o CCZ recomenda lavar o local com água e sabão, e levar a vítima imediatamente até uma unidade de saúde mais próxima, e se possível, levar o escorpião para a sua identificação. Para comunicar o aparecimento de escorpiões, basta entrar em contato com o CCZ através do telefone (71) 3611-7310 ou pelo Fala Salvador, no número 156.
