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O espetáculo Sambaqui, comandado pelo grupo BaianaSystem para os festejos em homenagem ao bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, atraiu uma multidão e marcou o encerramento da celebração da Data Magna do estado, neste domingo (2). Levantando a poeira centenária da Praça Cairu, que tem por vizinhos o Mercado Modelo e as casas da Música e da História baianas, a festa contou ainda com as presenças de convidados, que abrilhantaram a noite com ritmos variados, como se fosse o próprio anfitrião repartido em versões de samba reggae, rap, hip-hop, MPB, batidas eletrônicas e caribenhas, em uma salada com sabor de música baiana.

Abrindo os trabalhos, o BaianaSystem começou a folia cívica com um set percussivo, acompanhado pela Orquestra Afrosinfônica, em uma versão ousada do Hino ao 2 de Julho. Com Liz Reis, saíram as primeiras estrofes de Guerra Batalha: “Havia guerra, batalha, guerra, batalha para enfrentar, para fugir. Guerra, batalha para tentar viver a vida. Doía no osso, no bolso, no peito da sociedade. E a corrupção sustentou toda aquela farsa. Partiu nossa nação no meio”, diz o trecho inicial.

“É um espetáculo para a Bahia e para o Brasil, um momento de reencontrar esse ato heróico, cuja chama todos carregamos até hoje. É uma força que continua e mostra que amor e respeito dão chave soares tudo”, explica o maestro Ubiratan Marques, regente da Orquestra Afrosinfônica, primeira a dividir o palco com o anfitrião da noite.

Pela primeira vez em uma apresentação do BaianaSystem, a professora Adriane Silva, de 37 anos, é do bairro Rio Sena e ficou contagiada pela batida e magia da banda no palco. “É uma programação muito boa, dando visibilidade para todo o Brasil a artistas que fazem um trabalho muito importante para a música baiana”.

“Minha energia vai a mil quando escuto BaianaSystem. É uma banda que tem nosso jeito, nossa cara. E logo no 2 de Julho, que conta muito de nossa história, é muito especial, tanto física como espiritual”, afirma Míriam Soares, de 55 anos, que veio de Periperi, cheia de energia para curtir a festa.

A noite também foi abrilhantada pelos demais convidados – Lazzo, Raquel Reis, Claudia Manzo, Liz Reis, Elivan Conceição, os Caboclos de Itaparica e Vandal.

Conceito – O Sambaquishow é o resultado do mergulho do BaianaSystem e do pesquisador Felipe Brito nas guerras da Independência, e reúne personagens que remetem diretamente ao período histórico. O espetáculo é uma forma lúdica de contar a história, com a presença de caboclos e fanfarras, trazendo o que é mais importante na Data Magna do povo baiano, que tanto contribuiu na construção do Brasil.

Para o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, o Sambaqui abrilhanta o espetáculo da Independência e fecha com chave de ouro o dia de desfiles. “É uma data que somente nós conseguimos comemorar. Tivemos show da Orquestra Sinfônica da Bahia, maratona, cortejos pelas ruas do Centro e tantas outras ações para comemorar o 2 de Julho”, arrematou.

Reportagem: Joice Pinho e Eduardo Santos/Secom

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