Em alusão ao Dia Mundial da Hanseníase, lembrado no dia 29 de janeiro, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizará na próxima semana diversas atividades educativas sobre a temática voltado para população soteropolitana nas unidades básicas da rede. O objetivo é incentivar o diagnóstico precoce e a busca ativa de sintomáticos dermatológicos pelos agentes comunitários de saúde.
Em Salvador, foram registrados no ano passado 282 casos de hanseníase, uma redução de 21% em relação à 2015, quando foram notificadas 341 ocorrências da patologia. De acordo com Ana Paula Pitanga, sanitarista da Vigilância Epidemiológica do município, a redução do número de casos é atribuída a ampliação da cobertura em atenção básica na capital e d intensificação das ações da SMS.
“A redução de notificações da patologia, é resultado da intensificação das ações de combate à hanseníase. Nos últimos quatro anos, Salvador avançou consideravelmente no setor de atenção básica, ampliando o tratamento e realizando as campanhas de sensibilização. No entanto, sabemos que ainda existem diversos casos de pessoas acometidas pelo agravo que não buscam o serviço de saúde. Por conta disso, estaremos mobilizados nessa semana para incentivar o diagnóstico da doença em nossos postos ” esclareceu.
Tratamento –Os sintomas da hanseníase são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam mas causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Ao perceber esses sintomas, o indivíduo deve se dirigir a uma das 126 unidades básicas de saúde para tratamento totalmente gratuito.
A hanseníase ou lepra é uma doença infecciosa, crônica que ataca principalmente a pele e os nervos periféricos. É transmitida por meio das secreções das vias respiratórias (nariz e boca) para as pessoas que convivem com o doente não tratado, todavia, assim que é iniciado o tratamento, os pacientes deixam de transmitir a doença.