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Desde a requalificação do equipamento pela Prefeitura, em junho de 2016, o Restaurante Popular Cuidar, em São Tomé de Paripe, já beneficiou 90 mil cidadãos. Administrado por meio da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), o serviço beneficia principalmente idosos, trabalhadores de baixa renda, estudantes e desempregados que fazem fila desde o início da manhã, muitas vezes em família, para garantir o acesso.
O restaurante fica localizado na Rua Santa Filomena, próximo à Unidade de Saúde de Família (USF), e funciona sempre de segunda a sexta-feira, das 11h30 às 13h30. O acesso acontece por ordem de chegada e cada refeição custa R$ 1, sendo que crianças com até 10 anos de idade não pagam pelo almoço. São servidas precisamente 350 refeições diárias, em pratos como feijão com arroz, lombo, cozido, macarronada, frutos do mar, dentre outras iguarias.
Até 2016, os usuários precisavam apresentar original do RG, CPF, título de eleitor e carteira de trabalho (caso assinada, levar contracheque) para serem atendidos. No entanto, quando a Prefeitura assumiu integralmente o restaurante, ao fim da parceria com a siderúrgica que dividia os custos com o município, essa prática foi abolida. Hoje, basta apenas que os interessados compareçam cedo ao local, até atingir o limite de refeições diárias oferecidas.
Uso diverso – Além da oferta regular de refeições a preços populares, a unidade é utilizada para a realização de oficinas e palestras. Também é palco para a apresentação de serviços do Centro Unificado de Inclusão, Desenvolvimento, Assistência e Referência Social (Cuidar), que fornece atendimentos referentes ao Serviço Municipal de Intermediação de Mão-de-obra (Simm), Bolsa Família, Programa Primeiro Passo e demais benefícios municipais.
A Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan) da Semps estuda a ampliação do sistema, com a implantação de novas unidades e o aumento do número diário de refeições oferecidas. “Estamos analisando a possibilidade de implantação de mais três unidades na capital: no Centro Histórico, Bairro da Paz e na Avenida Suburbana. Nos próximos dias, está prevista a vinda da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois e, dentre outros assuntos, vamos discutir a questão da ampliação deste sistema”, explica a titular da Semps, Tia Eron.

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