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No caminho para se tornar um centro de referência em cardiologia, o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, passou a fazer cerca de 25 vezes mais cateterismos cardíacos nos últimos 18 meses. O incremento se deu junto à mudança de administração na hemodinâmica da instituição, em dezembro de 2017. Antes da readequação, eram realizados três procedimentos desse tipo ao mês. Hoje, a média mensal é de 75.

O cateterismo cardíaco – conforme explica o coordenador médico da hemodinâmica, Gustavo Domingues – é um exame que investiga alterações nos vasos sanguíneos e no interior do coração: “é minimamente invasivo, feito pela introdução de um cateter através das artérias ou veias periféricas até as câmaras cardíacas, artérias pulmonares e veias arteriais coronarianas”.

Na avaliação dele, que é cirurgião geral e radiologista intervencionista, houve uma mudança de paradigma no setor. “O Estado teve um ganho significativo no que diz respeito à radiologia intervencionista e à hemodinâmica e, nesse processo, conseguimos auxiliar, principalmente com o aumento total do número de procedimentos e com a inclusão de alta complexidade, fato que mais chama atenção”, destaca.

O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) já é referência em especialidades como nefrologia, neurologia, gastroenterologia, cirurgia vascular, cirurgia geral, neonatologia e pediatria. Com o investimento em hemodinâmica, ambulatório e enfermaria, além da abertura de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), a instituição preenche todos os requisitos necessários para atender também aos casos de alta complexidade em cirurgia cardiovascular.

De acordo com o diretor-geral do HGRS, o anestesiologista José Admirço Lima Filho, os avanços na área de cardiologia irão beneficiar uma parcela grande da população, já que as doenças cardiovasculares são as que mais impactam em morbimortalidade no mundo. “O Hospital Geral Roberto Santos possui o cadastro no SUS [Sistema Único de Saúde] para atuar como referência em cardiologia. Iniciamos, recentemente, o implante de marca-passos definitivos e temos toda retaguarda para resgatarmos a cirurgia cardíaca. Isso será muito importante para dar apoio aos demais hospitais da rede estadual de saúde”, afirma o gestor.

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