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O vereador Claudio Tinoco (DEM), que também é Presidente da Frente Parlamentar da Educação na Câmara Municipal, defendeu o protesto dos estudantes da Rede Estadual, realizado na manhã de hoje, em frente à Secretaria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). 
 
O edil afirma que o Governo do Estado não cumpre com as obrigações para garantir uma educação de qualidade para baianos e soteropolitanos, e que a crise na educação da Bahia já poderia ser esperada há muitos anos. Isso porque não houve prioridade para investimentos na área durante toda a administração do Partido dos Trabalhadores (PT). Neste período, também ocorreu a maior greve de professores da história, com a ausência destes em sala de aula e com a falta de pagamentos aos funcionários de apoio, deixando as escolas sujas, sem segurança e, muitas vezes, sem merenda.  
 
“Em quase uma década de governo petista, Salvador nunca recebeu uma nova unidade de ensino. As estruturas das escolas estão deploráveis e os profissionais da educação são totalmente desvalorizados. Cadê as ações para fazerem valer o slogan petista de ‘Pátria Educadora”? Eu também acredito que é preciso “Educar para Transformar”, mas cadê a responsabilidade do governador Rui Costa para com esses jovens que são o futuro de Salvador e de toda a Bahia? O protesto dos estudantes é legítimo e precisa ser ouvido”, frisa.
Após a manifestação dos estudantes, o governo afirmou que pretende pagar diretamente aos terceirizados da educação ainda nesta sexta-feira. A decisão precisou da intermediação do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, Alberto Balazeiro.
“Vale ressaltar que as dificuldades na rede estadual de educação vão além da desvalorização dos terceirizados. As escolas precisam, urgentemente, de reformas estruturantes, de programas que incentivem o jovem a continuar os estudos e se profissionalizar. É preciso, ainda, a construção de novas unidades. A população está atenta e quer resultado. Esse protesto prova que os jovens querem oportunidades, querem estudar. E aí, governador, será que vai precisar os estudantes deflagrarem uma greve e ocuparem as escolas?”, finaliza Tinoco.

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