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O projeto Tessituras do saber: patrimônio, memória e identidade promove, nesta semana, um ciclo de ações sobre educação patrimonial. Dentre os atos, está o lançamento da cartilha infantil e e-book voltados para o conhecimento do patrimônio cultural de Salvador, que acontece nesta terça-feira (18), na página @cavalo_marinho_sociocultural no Instagram e no site da Fundação Gregório de Mattos (FGM), no endereço www. culturafgm. salvador. ba. gov. br .

O grupo também fará uma live de lançamento do projeto sobre Educação Patrimonial, no YouTube da FGM, na quinta-feira (20), às 19h. Já a distribuição das cartilhas infanto-juvenis acontecerá entre os dias 24 e 28, nas unidades escolares, com cronograma e logística alinhados com a Secretaria Municipal da Educação (Smed).

Contemplado no Prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural, da FGM, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, o projeto conta com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo.

O Tessituras do saber tem como ideia principal disseminar informações, a partir de conceitos e delimitações sobre patrimônio cultural, com linguagem leve e acessível. A cartilha infantil foi escrita por Magnair Barbosa, com ilustrações de Bigod. Já o e-book foi redigido por Adriana Cerqueira e Nívia Alves. “Nos materiais falamos sobre o patrimônio cultural de Salvador e, principalmente, fazemos um apanhado do que é cultura, dando ênfase para os bens que foram patrimonializados pelo município, aqueles tombados e registrados”, explicou a coordenadora do projeto, Adriana Cerqueira.

Identificação – Com linguagens distintas, porém com os mesmos conteúdos, a cartilha e o e-book irão atender públicos diferentes. “A cartilha é um produto infantil. Ela ficou muito bonita. Bigod conseguiu fazer ilustrações belíssimas, criou três personagens que passeiam por Salvador, e vem trazendo os patrimônios culturais da cidade, com uma linguagem acessível. Já o e-book é direcionado para o público adulto. Nele, falamos sobre o patrimônio cultural material e imaterial, mas de forma técnica, porque a gente faz um apanhado histórico sobre como foi constituído o conceito de patrimônio cultural, desde a década de 1930”, disse Adriana.

O objetivo dos produtos é fazer com que qualquer cidadão, de todas as idades, seja capaz de promover essa identificação e, na sequência, o (re)conhecimento do que vem a ser um bem cultural, para depois despertar, em cada pessoa, atitudes e consciência de cidadania e, consequentemente, valorização e preservação desses bens.

“Os produtos trazem conteúdos muito importantes para todos. Por exemplo, a gente tem o samba junino, que foi patrimonializado como bem cultural imaterial do município de Salvador. Ele acontece nos bairros de Engenho Velho da Federação e Engenho Velho de Brotas, então, a partir do momento que uma criança começa a ver aquela manifestação cultural ter o reconhecimento institucional, ela passa a ter um pertencimento daquilo. Daí temos a garantia que aquela manifestação vai ter continuidade. A partir do momento que incentivamos o pertencimento, a transmissão do conhecimento é gerada e passada para as novas gerações”, completa Adriana Cerqueira.

Para a coordenadora do projeto, o conhecimento sobre os bens culturais materiais é uma maneira de preservação da história e do local. “No momento que uma criança for ao Porto da Barra, ela vai saber que aquele monumento que está ali é o marco da fundação da cidade, a partir daí ela também passa a ter um pensamento de mais cuidado, de não depredar, além de um entendimento maior. Passar a se identificar, pertencer e consequentemente, preservar essa cultura,” concluiu.

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