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Uma exposição criada por alunos da Escola Municipal Gersino Coelho, em Narandiba, movimentou a tarde desta quinta-feira (11) na unidade. Intitulada de Ciranda da Diversidade, a atividade foi desenvolvida através de uma parceria da instituição de ensino com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência da Universidade Federal da Bahia.

De acordo com a professora de artes visuais Suzana Castro, coordenadora do projeto, a proposta da atividade foi fortalecer a autoestima dos alunos para que eles pudessem se desenvolver melhor nos estudos de outras disciplinas. “Acreditamos que o aluno quando tem uma autoestima mais fortalecida fica apto a aprender. Como a gente nota que as vezes eles se veem de uma forma que não é a deles, se colocando loiros, brancos e com outras características divergentes, tentamos fazer o projeto de forma que ajudasse a eles a se aceitarem melhor para poder se desenvolver em outras áreas”, explicou.

Através do programa, seis bolsistas atuaram na escola. Dentro do projeto, cada um dos envolvidos desenvolveu um subtema diferente. Foram contempladas seis turmas com alunos de 1º ao 4º ano, atingindo, aproximadamente, 150 alunos.

A atividade teve início em fevereiro deste ano e encerrou nesta quinta-feira com a apresentação dos trabalhos produzidos ao longo das aulas. Alunos de toda a escola visitaram a exposição guiados por monitores da Ufba. A partir dos próximos encontros as reuniões do projeto servirão para rever os resultados obtidos nos trabalhos e avaliar quais atividades podem ser repensadas.

Dentre as atividades elaboradas pelos monitores estão as releituras de obras de artistas brasileiros e estrangeiros que, durante o processo criativo, deram liberdade aos alunos para se expressar. Dentre os artistas que serviram de inspiração destacam-se Tarsila do Amaral e Carybé.

Para que eles pudessem se autoconhecer foi proposta a criação de desenhos deles em forma de super-heróis. A partir deste resultado, criaram bonecos com massa de modelar desses personagens, e criaram histórias em quadrinho,.

O destaque das atividades ficou por conta do projeto de inclusão que em um mural trabalhou elementos da cultura afro-brasileira e africana além da criação de um alfabeto em braile para aproximar uma aluna que tem deficiência visual dos outros estudantes.

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