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Há quatro anos, a capital baiana recebeu a primeira horta, na Avenida Paulo VI, na Pituba, por meio do projeto Hortas Urbanas Salvador, promovido pela Secretaria da Cidade Sustentável e Inovação (Secis). A iniciativa tem o objetivo de transformar o terreno baldio em um espaço útil para a comunidade e insumo para plantios.

Com o tempo, o local passou a realizar diversas plantações como alfaces, coentro, pimentão, tomate e cebolinha. Além disso, também foram feitas implantações de pomares com diversos tipos de frutíferas, como pitanga, acerola, limão e goiabeira. Logo, o que antes era um terreno baldio e sem vida, começou a ter cores, vida e frutos, fazendo com que o projeto crescesse e fosse implementado em outros bairros da cidade.

De acordo com Wilson Brandão, idealizador e coordenador do projeto, o local era utilizado para o descarte de materiais, entulhos e esconderijo para insetos, o que ocasionava desconforto para os moradores da região. Ou seja, se deparando com a cena constante, resolveu tomar iniciativa de solicitar da Prefeitura apoio necessário para mudar a situação da localidade para um ambiente limpo e com condições de cultivar hortaliças.

“Inicialmente comecei o projeto sozinho. Hoje já são 20 pessoas trabalhando na horta. Com o tempo começaram a chegar pessoas para integrarem no grupo e passamos a fazer plantações de frutas, verduras e legumes. Dessa forma, o projeto foi crescendo fazendo com que chamasse atenção das pessoas para conhecerem e a cooperarem com o trabalho voluntário. Desde o início do projeto, conseguimos 3.200 mil kg de alimentos para doações em seis unidades de asilos em Salvador”, conta Wilson.

Atualmente, no total, a cidade possui 54 hortas urbanas, sendo 30 hortas em comunidades, 17 hortas escolares, três em terreiros, uma no CRAS e outra na Unidade de Saúde Familiar (USF) do Candeal.

Programa – Desde 2016, a ação vem ganhando destaque entre as comunidades, reforçando a necessidade e importância da participação da população para a construção de uma cidade melhor, cumprindo o papel social e ambiental, com o propósito de transformar pontos de descartes de lixo e entulho em áreas de plantação e cultivo de hortaliças e leguminosas.

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