Podem ser depositados nos PEVs materiais como papel, metal, plástico e vidro, todos secos. A gestão do programa está sob a coordenação da Secis e a coleta, da Limpurb, que encaminha o material para seis cooperativas – Coopcicla, Caec, Camapet, Canore, Cooperbari e Cooperbrava. Os caminhões usados nessa operação só carregarão o material reciclável, não sendo utilizado, portanto, para coleta de outros resíduos.
“Demos um pontapé inicial com esses primeiros 150 pontos. Temos a previsão de instalar outros 50 em 2016. Percebemos uma grande mudança de cultura na cidade, que sabíamos que era necessária. Mas ainda temos muito o que caminhar, mesmo com toda adesão que já obtivemos com a população. É preciso, cada vez mais, conscientizar as pessoas de que o que antes era tratado apenas como lixo pode ser uma grande fonte de emprego, renda e receita para diversas pessoas”, explica o secretário da Cidade Sustentável, André Fraga.
Para a administradora de empresas Tatiane Souza, uma paulista que vive em Salvador há cerca de dois anos, a implantação desse sistema é um marco para a cidade e trará grandes benefícios à população. “Já vivi em outros lugares e sei o quanto é importante essa interação do poder público com a comunidade. É um ponto a mais para a Prefeitura do Salvador. As pessoas devem ser cada vez mais integradas a essas ações, somente assim teremos uma sociedade melhor”, diz.
Destaques – De acordo com informações da Secis, dentre os resíduos descartados nos PEVs, o vidro se destaca como o volume de entrega nos equipamentos, alcançando 43% do volume total, seguido de papel, com 15 % e papelão, com 10%. Em quatro meses, uma depredação grave foi registrada – um PEV queimado na Pituba -, e outros delitos como pichações e a marca da Prefeitura arrancada.