A Prefeitura interditou, na segunda-feira (1º), a Praça Cosme de Farias, no bairro de mesmo nome. A ação ocorreu por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), após detecção de equipamentos vandalizados no local, incluindo academia de saúde, quadra, brinquedos infantis e o busto do major Cosme de Farias, patrono do bairro.
A Prefeitura gastou, somente no primeiro semestre de 2020, R$ 45 mil mensais para recuperar equipamentos públicos vandalizados com quebras e pichação, a exemplo de praças, academias de saúde, espaços de lazer e monumentos. Isso representa prejuízo para toda a cidade, tanto do ponto de vista financeiro como histórico e cultural.
De acordo com a Desal, alguns equipamentos chegaram a ser arrancados pelos vândalos. Além da academia, todo o parque infantil sofreu danos, inclusive brinquedos, alambrados, cerca de proteção feita em materiais como eucalipto, escorregadeira, balanço, paisagismo e toda comunicação visual. “É perceptível o impacto que esse tipo de ação oferece à população. A depredação custa para o município, assim como para a comunidade”, relatou o presidente da Desal, Marcílio Bastos.
Segundo o gestor, os danos alcançaram também a parte histórica e cultural do local. “O busto de Cosme de Farias foi pichado. Começamos a retirada imediata da pichação. Isso é uma falta de respeito com a cidade e o cidadão. Além de gastarmos dinheiro público que poderia ser usado em outras melhorias, não foi respeitado nem o período de pandemia. Uma das soluções para esse tipo de situação é a educação. Existem conversas, diálogos e um contato constante com a comunidade, fazemos abordagens com ensinos reflexivos, ou seja, tentamos resolver a questão a partir do entendimento dos problemas sociais e dos conflitos existentes na sociedade”, disse Marcílio Bastos.