O ministro da Saúde, Marcelo Castro, juntamente com o secretário municipal da pasta, José Antonio Rodrigues Alves, e os comandantes das Forças Armadas na Bahia, participaram na manhã deste sábado (13), do lançamento oficial do ‘Dia D de combate ao Aedes’ em Salvador.
Na capital baiana, mais de 3 mil militares e agentes de saúde da Prefeitura percorreram simultaneamente cerca de 80 localidades do município, entre bairros prioritários, locais de grande aglomeração de pessoas como shoppings, estação de metrô, ferry boat e pontos turísticos como Mercado Modelo, numa grande mobilização educativa com distribuição de folhetos e orientação à população sobre como evitar a proliferação do inseto.
“Se nós tivermos uma ação conjugada dos governos federal, estaduais e municipais, e a sociedade mobilizada, poderemos controlar esse mosquito. Como já eliminamos esse mosquito no passado, como temos no Brasil exemplos de dezenas de municípios que conseguiram eliminar, temos a esperança de que poderemos sair vitoriosos”, pontuou o ministro.
A partir desta segunda-feira (15), cerca de 2 mil soldados e oficiais do Exército, Marinha e Força Aérea, sob a supervisão dos agentes de combate às endemias da Secretaria Municipal da Saúde, intensificarão o trabalho de campo em todas as regiões da cidade, com a realização de visitas casa a casa, a abertura de imóveis fechados ou abandonados, bem como com a identificação e tratamento de criadouros do vetor em logradouros públicos.
“Já começamos o trabalho com o Exército desde de dezembro e agora teremos todas as Forças Armadas envolvidos nesse processo. Treinamos todos esses grupos durante o carnaval e na próxima semana teremos as ações intensificadas nos dois turnos em todos os distritos sanitários de Salvador, visitando 76 localidades com maior índice de infestação predial, onde geralmente ao longo do ano, identificamos mais larvas, além de bairros onde registramos o maior número de residências que estão sempre fechados quando realizamos as visitas”, esclareceu Antonio Rodrigues, salientando ainda que a meta da administração é desenvolver em três meses o trabalho que normalmente seria feito em um ano nessas áreas prioritárias.
