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Com o objetivo de limpar as ruas da cidade e evitar diversos problemas ocasionados pelo abandono de sucatas e embarcações dos espaços públicos de Salvador, a operação Cidade Dez, Sucata Zero, realizada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), já retirou, de janeiro a outubro deste ano, 1.013 carcaça de veículos e barcos das vias da capital baiana. Além disso, foram 952 denúncias e 1.179 notificações registradas. Esses números superam o mesmo período do ano passado, quando foram retiradas 840 sucatas.

O trabalho de remoção das sucatas e bens sem utilidade contribui de diversas formas para Salvador. Dentre os benefícios estão: os ganhos para a mobilidade, saúde pública – evitando acúmulo de lixo e proliferação de insetos, roedores e doenças -, limpeza urbana e segurança.

Além desses ganhos, há ainda a colaboração com a estética da cidade, que fica mais agradável para os cidadãos. De acordo com o secretário da Semop, Felipe Lucas, a pasta realiza rondas diariamente em Salvador. “Nós atuamos com equipes espalhadas todos os dias por toda a cidade, e nas terças e quintas-feiras as operações são reforçadas com uma maior quantidade de caminhão guincho”, explica.

Parte do material recolhido segue para o Setor de Guarda de Bens Apreendidos (Segub), localizado na Avenida San Martin (ao lado do Colégio Luiz Eduardo Magalhães), e o que não pode ser reaproveitado é descartado pela Limpurb. Quem tiver objetos apreendidos pode retirá-los mediante a apresentação de documentos de identificação do proprietário e do bem. O prazo para a reivindicação é de até 60 dias, pagando uma multa no valor de R$ 888,19.

Critérios – Para o objeto ser considerado sucata tem que ser bem inservível, ou seja, que não está servindo ao objetivo para o qual foi fabricado. Se for um veículo, precisa estar em condições de abandono, com vidros quebrados, pneus arriados ou em falta, geralmente acumulando sujeira, água ou mato, sem motor, chaparia incompleta ou enferrujada e sem bancos. A população pode solicitar a retirada de sucatas através do Fala Salvador, pelo telefone 156.

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