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“A reforma foi maravilhosa. Nem parece aquele lar que comecei a construir em 1965 com taipa e palha. Sinto como se tivesse recebido uma casa nova”, disse Maria Bonfim, de 83 anos. Ela se emocionava ao tentar explicar a felicidade de ver contemplado pelo Morar Melhor o imóvel em que vive com mais nove familiares, em Boa Vista do Lobato, onde o vice-prefeito Bruno Reis autorizou a requalificação de 216 unidades habitacionais, na noite de quinta-feira (5).

A Prefeitura vai investir pouco mais de R$ 1 milhão para reformar os lares de famílias que não têm condições financeiras para fazer benfeitorias nos imóveis em que residem, em Boa Vista do Lobato. Por meio da iniciativa, componentes básicos e estéticos são recuperados, dando mais conforto e dignidade às pessoas beneficiadas pelo Morar Melhor. São feitos serviços de pintura e reboco, substituição de esquadrias, vasos sanitários e pias, além da recuperação ou troca de telhado.

Também secretário de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Bruno Reis disse que o Morar Melhor já reformou mais de 30 mil casas em Salvador. “Muitos programas e projetos da Prefeitura tocam e sensibilizam o meu coração, mas, de todos eles, o que mais me dá orgulho e me deixa feliz é o Morar Melhor, que surgiu das minhas caminhadas pelas ruas da cidade com o prefeito ACM Neto”, pontuou, ao lado dos vereadores Kiki Bispo e Sérgio Nogueira, além de diversos líderes comunitários.

De acordo com Bruno Reis, o Morar Melhor vai iniciar a terceira fase este ano. “Estamos concluindo a licitação. Vamos chegar ao final de 2020 com 40 mil imóveis reformados nos bairros mais pobres de Salvador. Não há nada mais importante para uma pessoa que o seu lar. Uma casa bonita dá dignidade, eleva a autoestima, traz conforto e segurança, além de melhoria na saúde e na qualidade de vida”, assinalou o vice-prefeito.

O Morar Melhor já requalificou imóveis em diversas localidades, a exemplo do Calabetão, Dom Avelar, Alto das Pombas, Calabar, Cosme de Farias, Luís Anselmo, Vila Canária e Pau da Lima. A seleção das casas é feita de acordo com critérios técnicos do programa, como locais com maior número de casas sem alvenaria ou revestimento, residências que possuem moradores abaixo da linha de pobreza, com renda per capita inferior a R$ 85/mês, e que tenham predominância de mulheres como chefes de família.

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