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Diversos imóveis abandonados foram vistoriados nesta terça-feira (16) nos bairros do Rio Vermelho e de Amaralina por agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De acordo com o coordenador da área, Reginaldo Fernandes, a primeira ação aconteceu no antigo Vagão da Paciência, que é parte da estrutura de um trem transformada em um bar nas décadas de 1970 e 1980, nas imediações da Praia da Paciência.
A segunda atividade do dia se deu em um condomínio abandonado, com cerca de oito apartamentos, na Rua Conde da Castanheira, localizada atrás da Praça das Baianas, em Amaralina. Em ambos os casos, a abertura dos imóveis contou com o auxílio de um chaveiro. Os locais foram devidamente vistoriados, com a erradicação dos focos do mosquito Aedes aegypti encontrados, e fechados posteriormente.
“Esta é uma ação de rotina, apesar de estarmos na semana nacional de enfrentamento do mosquito causador da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya. Todos estes imóveis já estavam catalogados pelo CCZ e faziam parte de nosso cronograma preventivo de ações. No Vagão não encontramos sinais do mosquito, nem sequer larvas, mas no condomínio, logo de cara, achamos um tonel plástico com muitas larvas dentro. Neste caso, fizemos a limpeza seguida da coleta de amostras e erradicação do criadouro e fechamos a casa após constatar que já não havia perigo”, disse Reginaldo Fernandes.
IMG_0692De acordo com informações da coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Isabel Guimarães, o enfrentamento do mosquito ocorre de forma ininterrupta em Salvador. Nesta semana, em especial, o trabalho ocorre em parceria com o Ministério da Defesa, que disponibilizou cerca de dois mil militares das três forças para auxiliar no combate ao mosquito na capital baiana, atuando em pontos estratégicos, como o Mercado Modelo, a rodoviária, o porto e o aeroporto. A força-tarefa realiza ações para conscientizar a população sobre formas de prevenir o aparecimento de novos criadouros, enquanto os agentes de endemias realizam a busca e a destruição dos focos do Aedes pela cidade.
“Esta ação em imóveis fechados é um caso especial, onde partimos de um levantamento prévio das casas, estabelecimentos comerciais e terrenos onde o acesso é bloqueado aos agentes. Antes de ter acesso ao local tentamos localizar o proprietário a partir de contatos com vizinhos e outros meios. Caso isso não seja possível abrimos o lugar com a ajuda de um chaveiro, realizamos a vistoria, coleta e erradicação dos focos ali presentes e fechamos novamente a casa. Vale ressaltar que estes imóveis, devido à sua condição de abandono, são focos permanentes do mosquito e precisam de nova manutenção a cada ciclo de trabalho, o que ocorre a cada 45 dias”, explicou Isabel Guimarães.
Em Salvador, as ações ocorrem em 76 localidades com atuação sistemática nos distritos sanitários do Subúrbio Ferroviário, Cabula Beiru, da Boca do Rio e Itapuã, onde há maior incidência de casos relacionados ao mosquito.

 

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