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Com apenas dois anos de inaugurada, a Praça do Padre, situada no final de linha de Fazenda Coutos, no Subúrbio Ferroviário, foi totalmente destruída pelo vandalismo. Alambrados, equipamentos da academia, pisos intertravados e até o banco antivandalismo foram arrancados; os brinquedos do parque foram quebrados e o pergolado subtraído.

Por causa da depredação, a Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), autarquia vinculada à Secretaria Municipal de Manutenção (Seman), terá um gasto de R$ 18 mil para recompor a praça inteira, valor que poderia ser utilizado na construção de outra área de lazer na cidade.

Além da depredação, o espaço público, que fica situado na Rua 22 de Março, do bairro, foi feito de lixão pela população. Serviços de limpeza e roçagem foram iniciados na tarde desta quinta-feira (9) por uma equipe da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb). Já a manutenção deve iniciar em até 24h, segundo Marcílio Bastos, presidente da Desal.

A depredação do local foi constatada graças ao programa Eu Curto a Minha Praça, que realiza vistorias diárias nas praças da cidade para monitorar a situação desses espaços. Equipes de pintura, serralheria e carpintaria vão ao local, com o auxílio de dois veículos, para fazer a manutenção.

“Essa é a primeira praça que encontramos totalmente destruída. Há outras muito mais antigas, mas nenhuma apresentou um estado de degradação tão grande. Por isso, eu peço a ajuda dos moradores para que preservem o local. A Prefeitura disponibilizou, para o equipamento, o mesmo investimento que tem disponibilizado para os demais bairros da capital, implantando materiais de qualidade. Em contrapartida, as pessoas precisam cuidar”, afirmou Marcílio.

Com o objetivo de conscientizar os moradores, a Desal também entrou em contato com a Ouvidoria do Município para que seja realizada uma campanha educativa com a comunidade. Único equipamento de lazer e entretenimento local, a Praça do Padre foi entregue para a população com espaço infantil, academias de saúde e ginástica, bancos modulares, totem, acessibilidade, mesas de jogos, casa de Tarzan, além de comunicação visual.

Mensalmente, a Desal tem um gasto de R$ 48 mil com o reparo das praças, que, após inauguradas, recebem a visita do órgão a cada três meses. Salvador possui cerca de 250 praças construídas ou reformadas desde 2013. Após passar pela primeira vistoria, esses equipamentos são georreferenciados e acompanhados por meio de banco de dados.

Academias – Nos últimos três meses, a Desal gastou R$ 32 mil com o conserto de academias ao ar livre e a reposição de aparelhos avariados. Foram 11 academias completamente recolhidas com equipamentos quebrados e outras tantas foram interditadas por falta de condições de uso, enquanto os equipamentos são substituídos. Uma estrutura simples, composta por até quatro aparelhos, custa cerca de R$ 8 mil aos cofres municipais.

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