Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do Estado, membros da Associação dos Permissionários da Ceasa (Aspec) discutem e planejam melhorias para a Central de Abastecimento da Bahia (Ceasa), em reuniões, que tiveram no início deste mês. Diante dos desafios encontrados pelos trabalhadores que atuam no local, a exemplo falta de iluminação, infraestrutura e segurança, eles buscaram o apoio do secretário Jorge Hereda.
Como já imaginavam os associados da Aspec, o líder do governo solicitou a formação de uma comissão e se comprometeu com total apoio da secretaria, no sentido de contribuir com a transformação do ambiente, proporcionar melhores condições de trabalho para os permissionários, além de fazer uma gestão participativa no local.
Atualmente, 786 permissionários atuam na Central de Abastecimento da Bahia (Ceasa), que tem sua administração feita pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
“Diante da reação positiva e de ter se mostrado favorável aos nossos problemas, percebemos que há necessidade e oportunidade para firmarmos uma parceria com a SDE. Com isso, vamos ter a melhoria da Ceasa, da nossa vida e, consequentemente, da vida dos consumidores baianos. Estamos engajados em provocar avanços”, afirma o presidente da Aspec, Egnaldo Nascimento, que atua há mais de 27 anos no local.
A Ceasa, localizada na Região Metropolitana de Salvador e fundada em 1973, é responsável pela geração de mais de 20 mil empregos diretos e indiretos. São 500 mil metros quadrados, divididos em 14 galpões. Lá são comercializadas 600 mil toneladas de alimentos ao ano, o que representa negócios na ordem de R$ 1,4 bilhão para a Bahia e estados vizinhos. A Ceasa funciona como Reguladora de preços e fluxo de mercadorias e tem impacto direto tanto para a indústria do agronegócio de todas as regiões da Bahia, como para a mesa dos consumidores baianos – incluindo restaurantes, hotéis, pequenos comerciantes e hospitais.
Ao todo, 80% da força de trabalho das famílias de comunidades do entorno dependem do funcionamento da Ceasa para sobreviver. Os alimentos presentes na mesa dos soteropolitanos vêm diretamente da Ceasa, que recebe o escoamento da produção de todo o interior do Estado.