Goleiro, segundo o delator da Odebrecht, Claudio Melo Filho, o vereador Paulo Magalhaes Junior (PV) negou ter recebido via caixa 2 dinheiro da empreiteira. Em conversa com a imprensa, o pessedista afirmou que o dinheiro recebido foi legal e devidamente registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Não é novidade. Desde a campanha tinha saído o meu nome na relação. O que precisa separar é o que é doação de campanha e o que é propina. Qual a influência que um vereador pode ter?”.
Sobre o codinome “goleiro”, Paulo Magalhães Junior afirmou que é proveniente da relação de amizade entre ele e o delator, que jogaram bola juntos. “Ele mesmo fala da nossa relação pessoal. Não há troca de favores”, disse, durante encontro de prefeitos do PSD, que acontece na manhã desta segunda (12), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Segundo Claudio Melo, o vereador eleito de Salvador recebeu R$ 50 mil não declarados do Grupo Odebrecht quando tentou ser deputado estadual em 2010 – o que acabou não acontecendo. De acordo com o ex-executivo da empresa, o grupo não acreditava que Magalhães Jr., cujo codinome era “Goleiro”, seria eleito, “pois não tinha uma base de sustentação que o levasse a ter voto suficiente”, porém a relação pessoal acabou pesando para a doação.
BocãoNews