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Projeto Fundo Limpo - Foto: Bruno Concha
Projeto Fundo Limpo – Foto: Bruno Concha

Mais uma edição da Operação Fundo Limpo foi realizada na manhã desta quinta-feira (11) abrangendo toda a área que vai do Porto ao Farol da Barra, além da praia do Yacht Club da Bahia. Todo resíduo recolhido vai passar por uma triagem minuciosa para a separação dos tipos de material e, posteriormente, será entregue a cooperativas de reciclagem indicadas pela Secretaria de Cidade Sustentável (Secis). Os números da ação serão fechados no decorrer  da semana.

Coordenado pela Escola de Mergulho Galeão Sacramento desde 1994, sempre no período pós-Carnaval, o projeto tem apoio da Prefeitura e, no ano passado, retirou cerca de uma tonelada de lixo composto principalmente por latinhas de cerveja, garrafas plásticas e de vidro, além de outros objetos, como cascas de coco, metais diversos e até roupas e calçados.
Projeto Fundo Limpo - Foto: Bruno Concha
Projeto Fundo Limpo – Foto: Bruno Concha

“A Prefeitura de Salvador decidiu abraçar a iniciativa e oferece, por intermédio da Secis, toda a estrutura necessária para facilitar a remoção desses resíduos, reforçando sempre a necessidade de sensibilização da população e demais agentes que atuam no Carnaval sobre a quantidade de lixo encontrado no fundo do mar. É preciso perceber o quanto o descarte irresponsável, em especial neste período de festas, impacta no meio ambiente”, disse André Fraga, titular da Secis.

Para os voluntários que integram a operação de coleta, apesar de já estar na 23ª edição, a iniciativa ainda carece de maior sensibilização e contribuição dos agentes privados da folia para que o trabalho se fortaleça. Uma das coordenadoras do projeto, a assistente social Fernanda Fernandes acredita que o material recolhido ainda está muito abaixo daquilo que é descartado diariamente no fundo do mar.
“O projeto faz sua parte, que ainda é muito pouco em relação ao que é descartado. Tudo começou quando Bruno Rocha, proprietário da escola de mergulho e principal coordenador da coleta decidiu, com o apoio de amigos, recolher o lixo despejado no mar após o Carnaval. A partir daí, o trabalho ganhou corpo, participa de editais de incentivo e é realizado todos os anos desde então. Fazemos quatro ações durante o ano, abrangendo o período carnavalesco, a festa de Iemanjá e os intervalos das férias,  quando as praias recebem maior volume de visitantes”, explicou.
De acordo com Fernanda, aqueles que desejam se envolver diretamente na ação podem se candidatar por meio das redes sociais da Operação Fundo Limpo e participar da coleta como mergulhador livre. “Para preparar os voluntários, a escola realiza treinamento nos locais onde ocorre a remoção de resíduos. Daí, os participantes são distribuídos de acordo com o desempenho individual nesta qualificação”, informou, deixando claro que a procura tem sido maior a cada ano.

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