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A linda praia de São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, foi cenário para o início da segunda etapa da campanha O Mar Não Está Para Plástico, na manhã do último sábado (21). O evento, realizado pela Ong Rede Viva Mar Vivo (Rede Mar), com apoio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), marcou o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias (Clean Up Day) e reuniu cerca de 200 voluntários para a coleta, separação e análise do tipo de lixo encontrado no local.

“Esta é uma ação muito importante de educação ambiental para conscientizar esta e as futuras gerações sobre o impacto que o lixo deixado nas praias causa aos ambientes costeiro e marinho. Iniciamos a parceria com a ONG Redemar na primeira edição da campanha, realizada em fevereiro deste ano, e também estamos juntos nesta segunda etapa, que começa hoje e vai até fevereiro de 2020 em diversas praias da capital”, afirmou o superintendente de Polílicas Ambientais da Sema, Claudemir Nonato.

Os guardiães da praia, como são chamados os voluntários cadastrados para a campanha, foram separados em três categorias: o polvo, o coral e o golfinho. O diretor da ONG Redemar, William Freitas, explicou como funciona a metodologia. “Tivemos a ideia de categorizar os guardiães da praia pela natureza da atividade que eles realizam. Assim, o polvo é responsável pela coleta, separação e análise dos resíduos; na função de proteger e cuidar da equipe, está o coral, que faz a entrega da água, protetor solar, luvas e coletes; e o golfinho é o guardião que aplica um questionário para identificar o perfil dos usuários das praias, seja para lazer, esporte ou atividade econômica, e assim podermos estabelecer um paralelo entre o usuário da praia e o lixo deixado nela, o que nos dará elementos para futuras políticas de conscientização ambiental”, explicou.

Os voluntários coletaram 3.673 itens em uma extensão de 50 metros de areia da praia, em aproximadamente 50 minutos. A advogada Gisana Souza veio de Brotas para colaborar na campanha e se surpreendeu com a quantidade de lixo encontrado. “Olhando assim, a praia está aparentemente limpa. Mas em pouco tempo de coleta olha a quantidade de lixo e microlixo que encontramos. Eu sou de Valença e sempre tive um apego pelo mar, por isso quando vi a divulgação nas redes sociais eu fiz questão de estar aqui, até para sensibilizar meus amigos”, disse.

O tipo de lixo mais encontrado na praia de São de Tomé de Paripe foram os fragmentos de vidro (869), seguido pelo plástico (636 fragmentos), bituca de cigarro (544), tampinhas de garrafa (381), palito de queijo (171), palito de picolé (138), copos (152) e talheres de plástico (111). Todo o material retirado da praia pesou cerca de 70 kg, e será enviado para unidades de reciclagem.

Também participaram da atividade o GMAR do Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia, a Marinha do Brasil e 54 alunos da Escola Laboratório Coutos (Escolab Coutos). “Sustentabilidade faz parte dos nossos eixos de conhecimento, então entendemos que todas as nossas ações precisam ser transversais com a preservação do meio ambiente”, explicou a diretora da escola, Cássia Góes.

Confira as próximas edições da campanha O Mar Não Está Para Plástico e seja também um guardião:

21/12 – Praia da Barra
11/01 – Praia de Jaguaribe
25/01 – Jardim de Alah
01/02 – Praia Boa Viagem
15/02 – Praia de Tubarão

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