A Avenida 2 de Julho, nova via de ligação entre os bairros de Cajazeiras, Águas Claras e Valéria com a BR-324, foi aberta ao tráfego no final da tarde de hoje (30) pelo prefeito ACM Neto. A obra, uma das maiores da área de mobilidade que a cidade já viu, foi conduzida pela Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil (Sindec), beneficiando mais de um milhão de pessoas. A estimativa de fluxo na Avenida 2 de Julho é de aproximadamente quatro mil veículos por dia.
Com investimento de aproximadamente R$ 60 milhões, esta é a maior intervenção viária realizada pela Prefeitura da capital baiana e, além de desafogar o trânsito na região, vai reduzir o tempo final de viagem até a região central de 50 para 10 minutos. A nova via é composta por duas pistas com 7,8 km de extensão nos sentidos de ida e volta, sendo intercaladas por duas rotatórias e dois viadutos com 30 metros de extensão – entrada e saída – dispostos sobre a avenida, garantindo o acesso direto ao bairro de Valéria e permitindo o desafogo do trafego na localidade e nas comunidades adjacentes.
“Essa é uma obra que vai trazer muita facilidade em termos de mobilidade urbana. Vai diminuir o tempo de deslocamento das milhares de pessoas que vivem nesta região e que vão diariamente ou para o Centro da cidade ou para o Subúrbio ou para a região de Pirajá. Então, é uma via integradora e que vai permitir também um crescimento econômico com a geração de emprego pra toda essa área da cidade”, afirmou o prefeito ACM Neto, lembrando que a nova via foi construída com recursos municipais.
“Nós fizemos a integração desta via com várias comunidades que vivem ao redor dela. Estamos fazendo equipamentos esportivos, de lazer, como praças, por exemplo. A iluminação é toda moderna. Haverá um reordenamento dos ônibus para permitir para permitir o encurtamento das viagens”, anunciou o prefeito, acrescentando-se que trata-se de um novo canal viário da cidade, “uma avenida erguida do nada” .
Também integra a intervenção a construção de passeios, bueiros nos dois lados da via, dez baias para ônibus e canteiro central. A avenida teve cerca de 2200 plantas inseridas ao longo de sua extensão, bem como no canteiro central. Por ser um local isolado das áreas de habitação mais intensas, a região onde foi construída a avenida possui pouquíssimas moradias e, por conta disso, o número de desapropriações foi baixo. As intervenções contaram com a colaboração de mais de cem trabalhadores, entre técnicos, engenheiros, projetistas e operários.