O programa Morar Melhor segue transformando a vida de famílias que moram em localidades carentes de Salvador. Dois dias depois de chegar em Plataforma, a iniciativa alcançará, desta vez, mais 400 casas no Nordeste de Amaralina para realização de reformas estruturais, proporcionando mais dignidade e conforto aos moradores do bairro. O serviço foi autorizado pelo prefeito Bruno Reis na sexta-feira (3).
Coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), as intervenções ocorrerão em residências precárias por meio da recuperação de componentes estéticos, consequentemente melhorando as condições sanitárias das habitações contempladas. “O Morar Melhor surgiu após ouvirmos as pessoas nas ruas. Nas nossas andanças pela cidade, as pessoas pediam materiais de construção para reforma em suas casas. Então tivemos a feliz ideia de criar esse programa, que se tornou um verdadeiro sucesso”, disse o prefeito.
Esta é a segunda vez que a ação chega no Nordeste de Amaralina – a primeira ocasião foi em 2016, quando mais de 100 habitações foram selecionadas. “Estamos com um nível de execução de obras como nunca tivemos em outro momento para tirar o atraso dos dois anos de pandemia, e vamos seguir trazendo melhorias para essa região”, acrescentou Bruno Reis.
Ele anunciou que a Prefeitura fará a limpeza de um canal na localidade e lembrou de projetos em andamento, como a reconstrução da Escola Municipal Anita Barbuda, que abrigará complexo esportivo, inclusive, com piscina semiolímpica. Outra novidade é o conjunto habitacional da comunidade do Pé Preto, que terá obras licitadas em breve.
Além disso, a gestão municipal concederá 700 títulos de propriedade às famílias que residem na Chapada do Rio Vermelho e Santa Cruz. A ação faz parte do programa municipal Casa Legal, também desenvolvido pela Seinfra.
Nova vida – Sandra Cristina dos Santos foi uma das primeiras selecionadas pelo Morar Melhor nesta segunda passagem do programa ao Nordeste de Amaralina. Atualmente desempregada, ela mora num imóvel junto com quatro filhos e três netos.
“O maior problema era quando chovia porque molhava muito. E a minha maior preocupação era com a minha filha, que estava grávida. Eu ficava com medo dela pegar alguma doença, pois, a água da chuva descia pelo telhado. Eu agradeço primeiramente a Deus, e em segundo lugar à Prefeitura, por esse sonho realizado”, comemorou.