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O Brasil ganhou oficialmente a primeira santa nascida no país neste domingo (13), com a canonização de Irmã Dulce, agora Santa Dulce dos Pobres, pelo papa Francisco, em cerimônia realizada no Vaticano. A celebração foi acompanhada por autoridades eclesiásticas e políticas, como o prefeito ACM Neto e o vice e secretário de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Bruno Reis, além de milhares de fiéis que lotaram a Praça São Pedro.

“É uma emoção muito grande acompanhar a canonização do nosso Anjo Bom da Bahia aqui no Vaticano. Nas minhas orações, pedi que ela continue guiando os nossos caminhos e olhando pelos que mais precisam. Salve, Santa Dulce dos Pobres!”, afirmou ACM Neto.

Na homilia, o papa Francisco declarou: “Hoje agradecemos ao Senhor pelos novos santos, que caminharam na fé e agora invocamos como intercessores. Três deles são irmãs, freiras, que nos mostram que a vida religiosa é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo.”

Além da religiosa nascida em Salvador, também foram santificados na cerimônia o cardeal inglês John Henry Newman; a catequista suíça Margherita Bays; da freira italiana Giuseppina Vannini; e da fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família, a indiana Maria Teresa Chiramel Mankidiyan.

A canonização de Irmã Dulce, 27 anos após a morte da religiosa, é a terceira mais rápida da história da Igreja Católica, a partir da data de falecimento, atrás apenas do papa João Paulo II (nove anos) e Madre Teresa de Calcutá (17 anos).

Perfil e legado– Nascida em Salvador em 26 de maio de 1914, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes dedicou a vida aos pobres, doentes e aos mais necessitados. A religiosa, também conhecida como Anjo Bom da Bahia, deixou como um dos mais importantes legados as Obras Sociais Irmã Dulce, que funciona na Cidade Baixa. Faleceu em 13 de março de 1992, na capital baiana, aos 77 anos.

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