“Mãos que Herdam”. Esse é o título da primeira exposição do artista plástico Antônio Carlos Oloxedê, que entra em cartaz a partir do dia 1º de junho, na Galeria Juarez Paraíso, do Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador, às 18h, com entrada gratuita.
Composta por 25 esculturas africanas, feitas com talisca de coqueiro, miçangas, búzios e courino, a exposição busca retratar a ancestralidade afro-brasileira, legado que herdou do avô Mestre Didi. ‘A ideia é não deixar morrer a arte que eu aprendi com o meu avô, além de retratar aquilo em que eu acredito”, conta o artista.
“Através da Sedes (Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Emprego) conseguir o apoio que precisava para realizar esse sonho que já tinha há muitos anos”, finalizou.
A mostra permanece aberta ao público até o dia 19 de junho, de terça a domingo, das 14 às 19 horas.
Filho único da mãe-de-santo Maria Bibiana do Espírito Santo, Mestre Didi recebeu em 1975 o título de Alapini, o mais alto na hierarquia religiosa sacerdotal nagô, e em 1983 recebeu o título máximo de Obá Mobá Oni Xangô, do rei de Ketu, em Benin, África.
Mestre Didi morreu em 2013, aos 95 anos, vítima de um câncer de próstata. Deixou uma vasta obra plástica e também literária sobre a tradição de origem nagô.
Serviço
O quê: Exposição “Mãos que Herdam”
Quando: Abertura: 1º de junho, às 18h
Onde: Galeria Juarez Paraíso, Espaço Cultural da Barroquinha (Praça Castro Alves, s/n)
Visitação: de terça a domingo, das 14h às 19h, de 02 a 19 de junho
Quanto: Gratuito
Informações: (71) 32027880