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Os neonatologistas de vínculo precário (PJ, contratos vencidos, “indenizatórios”, etc.) das maternidades Albert Sabin, Tsylla Balbino, Hospital Geral Roberto Santos e Iperba, suspenderão os atendimentos a partir do dia 17 de novembro. As pacientes deverão, então, procurar as demais maternidades públicas ou privadas, a exemplo do Hospital Português, Hospital Aliança, José Maria Magalhães, que não negarão atendimento, visto que serão casos de urgência / emergência.
Depois de meses buscando solução junto à Secretaria de Saúde (Sesab) para a atualização dos contratos, as respostas são evasivas e inconsistentes. O drama bizarro patrocinado pelo governo deixa sem alternativa os neonatologistas que, em assembleia, no dia 9 de novembro, decidiram pela paralisação. Isso acarretará desfalque de profissionais nas equipes médicas, tornando impossível a assistência à população. Por isso, então, a necessidade de suspender os atendimentos.
Descaso e desrespeito
Há mais de dois anos, após o Tribunal de Contas apontar indícios de irregularidades nos contratos e o Ministério Público do Estado anunciar a necessidade de regularização dos vínculos, nenhuma providência foi tomada pelo governo. O prazo dos contratos irregulares, agora, já expirou e a Sesab continua inerte, deixando os neonatologistas na completa incerteza sobre sua relação de emprego e sequer se terão remuneração no final do mês. Muitos já acumulam três ou quatro meses sem salário. Como se não bastasse o clima de angústia, os médicos vem sendo assediados pelo Tribunal de Contas, recebendo ameaças por conta dos contratos ilegais, de iniciativa da Sesab.
Movimento justo
A decisão de suspender os atendimentos conta com o apoio da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape). Além disso, o problema vem sendo acompanhado também pelo Cremeb, que esteve representado na assembleia do dia 9, através do seu vice-presidente Júlio Cesar Braga.
O Sindimed continuará cobrando solução para o problema e está deflagrando uma campanha informativa junto à sociedade, em defesa do direitos dos médicos e da comunidade por uma saúde de qualidade para todos.
Fonte: SINDIMED-BA

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