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A líder do PT na Câmara Municipal de Salvador e presidente da Comissão de Reparação da Casa, Vânia Galvão, diz que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, será rejeitado pela própria Casa e pelo povo. “Na nossa história não cabe novo golpe, este pedido será rejeitado porque a nossa presidente não cometeu nenhum crime administrativo, nem qualquer ação que possa culminar em seu afastamento”, observa. “Apenas está permitindo a livre investigação da justiça nos processos de corrução do país, deve ter muita gente com medo disso”, completou.

A vereadora segue a linha de raciocínio de seus correligionários Jaques Wagner e Jorge Solla e afirma que“Eduardo Cunha demonstrou seu total desespero ao acatar o pedido; não sei o que o levou a acreditar que nosso partido ira apoiar suas irregularidades”. Vânia considera ainda que a abertura do processo ratifica a prática de um método político “arcaico e antidemocrático, que não preza nenhum respeita pela decisão da maioria; Dilma foi eleita democraticamente, e o povo será mais forte”.

Para a líder do PT, este processo também tem teor sexista. “Tentaram de todas as formas desconstruir a imagem da presidente: plantaram falsas notícias, dissiparam memes pejorativos nas redes socais e aplicativos, atingindo a dignidade de todas nós mulheres, e agora, mesmo sem provas, sem indícios de irregularidades querem destituí-la do poder. Precisamos acordar para estes dispositivos patriarcais repressores que tentam sucumbir de qualquer forma a emancipação feminina.  

 

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