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Municípios do agreste baiano celebram conquista de água para produção
Municípios do agreste baiano celebram conquista de água para produção

A produção de 60 caixas de tomates pode parecer pouco no rol dos negócios, mas para a agricultora familiar Solange Pereira, moradora do povoado Cabeleiro, em Nova Soure, a 225 quilômetros de Salvador, significa um passo para a inclusão social. Solange é uma das beneficiárias do Programa Cisternas, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), que implementou 15.555 estruturas hídricas de produção, no semiárido baiano. Durante a cerimônia de entrega, realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Soure, na manhã da última segunda-feira (26), a agricultora falou emocionada sobre a aquisição da cisterna de enxurrada para produção.

“A minha cisterna mudou a vida da nossa família”, disse emocionada a agricultora. “A produção dos tomates foi só o começo, agora vou limpar a terra novamente, plantar hortaliças e verduras, que servirão para o sustento da minha família e para venda na feira da cidade”. Foram instaladas na zona rural do município, 115 estruturas hídricas, entre elas barreiro de trincheira familiar, barreiros comunitários, cisternas de produção e limpeza de aguadas, que beneficiando 132 famílias carentes.

A cerimônia de entrega contou com a presença da superintendente de Inclusão e Segurança Alimentar da SJDHDS, Rose Pondé, do coordenador do Programa Cisternas, Cleiton Kesler, do coordenador do Instituto Colônia Esperança, José Filho, além de beneficiários do programa, associações de moradores, agricultores familiares e representantes do poder público. Para Rose Pondé, “o diálogo entre a superintendência, as executoras dos projetos e as comunidades beneficiárias traz uma avaliação importante sobre o andamento das ações e as reais necessidades das comunidades rurais, que ainda necessitam de água para consumo e produção”.

Olindina – Em continuidade à agenda de campo da Superintendência de Inclusão e Segurança Alimentar, a equipe técnica visitou as estruturas hídricas para produção implementadas na zona rural de Olindina, a 200 quilômetros de Salvador. Em parceria com a executora Instituto Colônia Esperança, foram implantadas 138 estruturas, entre elas, barreiros familiares, barreiros comunitários, cisternas de produção, limpeza de aguada e barragem subterrânea, que beneficiando 140 famílias – gente como o agricultor Edmilson de Jesus que, após a aquisição da cisterna de produção, potencializou o cultivo de hortaliças, banana, limão, milho e pimenta. “Só tenho a agradecer ao governo por essa iniciativa”, comemorou, “boa parte da nossa produção é vendida aqui mesmo na nossa horta e ainda sobra para a alimentação da minha família”, garantiu.

A superintendente Rose Pondé dialogou com os beneficiários do projeto, representantes do sindicato dos trabalhadores rurais, agricultores familiares, representantes do poder público de Olindina e Crisópolis e da entidade executora Instituto Colônia Esperança. Durante a audiência, na sedes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Olindina, Rose falou sobre o trabalho desenvolvido pela SJDHDS em prol do fortalecimento da segurança alimentar e nutricional entre as famílias que vivem no semiárido baiano, principalmente nas comunidade rurais.

Presente ao encontro, o secretário de Administração do município de Olindina, Alex Farias, reconheceu que a iniciativa trouxe uma nova perspectiva de vida para as famílias da zona rural. “Antes do projeto, a comunidade sofria com a ausência de água para consumo, produção e, principalmente, para a dessedentação animal”, garantiu. Segundo Alex, as estruturas hídricas favorecem, principalmente, as áreas de solo muito seco, habitadas por famílias em extrema pobreza, com dificuldades para produzir alimentos de subsistência”. Em Crisópolis foram implementadas 93 estruturas hídricas para produção.

Portal do Sertão – O encerramento da agenda foi marcado por uma reunião ampliada entre a superintendente e representantes de 27 entidades executoras que integram a Articulação do Semiárido (ASA), responsável pela implementação de políticas de convivência com o semiárido. Na oportunidade, foram alinhados os trâmites burocráticos sobre convênios e contratos. A ação aconteceu na sede do Movimento de Organização Comunitária (MOC), em Feira de Santana.

 

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