Nos dias 5, 6 e 7 de outubro, Salvador sediou a 42ª Reunião do Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária (GPAA). O encontro, promovido pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), em parceria com a CCR Metrô Bahia, reuniu 15 operadoras metroferroviárias brasileiras de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Teresina, Recife, João Pessoa, Maceió, Natal e Fortaleza, para a troca de informações, boas práticas e resultados sobre operação, rede aérea, via permanente, sistema de material rodante, sinalização e controle, telecomunicações e logística de manutenção.
“O GPAA é uma oportunidade de intercambiar conhecimentos e compartilhá-los com os colegas de empresas metroferroviárias. É um contexto positivo para consolidar a presença da Bahia no segmento sobre trilhos”, destacou o presidente da CTB, Eduardo Copello. O coordenador geral do GPAA e representante do Metrô de Belo Horizonte, Ricardo Torsani, reiterou: “Nós não discutimos teses, mas, sim, problemas reais. O Grupo resultou em uma integração tão grande, que as ações no setor não são mais isoladas. Compartilhamos soluções, ideias e problemas”.
Segundo Torsani, a escolha de Salvador para sediar o evento se deu graças ao atual cenário de mobilidade. “De um lado, você tem os trens do Subúrbio, que são históricos, e do outro, o metrô, com características mais modernas. É interessante conhecer as peculiaridades do Subúrbio e a modernidade do metrô, que apresenta a realidade da Linha 1, já funcionando, e a expansão da Linha 2”.
O encontro ainda contou com a participação do representante do Consulado do Canadá, Márcio Francesquine, marcando o início de uma possível parceria local para pesquisa e capacitação. “Nosso objetivo é entender as necessidades do setor metroferroviário e promover mais capacitação, cursos técnicos, pesquisa e desenvolvimento na área, através do intercâmbio com o Brasil”.
No encerramento, o Grupo ainda fez uma visita técnica às instalações da CCR, em Pirajá, incluindo a Oficina de Manutenção dos Trens, o Centro de Controle Operacional e a própria estação de metrô. “É um grande projeto de mobilidade. O maior projeto metroferroviário do Brasil. Alta performance e equipamentos modernos”, elogiou o representante da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Recife, Jurandir Campos.
Sobre o GPAA
Criado em 1999 pelas operadoras metroferroviárias brasileiras, e vinculado à Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Grupo Permanente de Auto Ajuda na Área de Manutenção Metroferroviária se reúne duas vezes ao ano, em cidades alternadas, com técnicos das operadoras, empresas parceiras, investidores e especialistas na área em prol de melhorias e modernização dos sistemas de transporte de passageiros.
FOTOS: Daniele Rodrigues