Um ano após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) segue cobrando as provas contra o petista que o incriminaram. Neste domingo (7), atos por todo o país pedem a liberdade do ex-presidente e reafirmam o caráter político de sua prisão. “Não adianta esconder e tentar abafar, o presidente Lula é um preso político. Ele é massacrado por grupos hegemônicos deste país que não aceitaram que ele fosse candidato a presidente líder nas pesquisas. Mesmo preso ele ganharia as eleições em primeiro turno em todos os cenários, mas foi impedido para dar lugar ao desastroso governo que aí está”.
Para Assunção, Lula entrou para a história assim como seus governos, mas lembra que o mais difícil de engolir é ver o seu algoz, o então juiz federal Sérgio Moro, sendo hoje ministro da Justiça. “Ele que ajudou Bolsonaro a ganhar as eleições. Todos já notaram que a prisão tem um viés político. E até hoje aguardamos esse juiz apresentar uma única prova contra o presidente Lula. Não apresentou porque não existe. O lugar de Lula é nas ruas, ao lado do povo brasileiro. Não é justo que ele esteja preso por um crime que não cometeu. Nem crime existiu, foi tudo criado, assim como o processo de impedimento da presidente Dilma, eleita legitimamente, que também se caracteriza como uma peça de ficção”, brada.
Valmir diz ainda que esteve na África do Sul esta semana para o lançamento do Partido Revolucionário Socialista dos Trabalhadores da África do Sul (SRWP – sigla em inglês) e que durante o congresso Lula foi lembrado inúmeras vezes. “Fiz questão de destacar os avanços conquistados pelo povo brasileiro durante as gestões petista, principalmente nos governos de Lula, que foi onde o Brasil encontrou seu caminho e viveu anos de desenvolvimento, saindo da linha da pobreza, e alcançando medidas que puderam empregar milhões de pais e mães de família. Defendo sempre o legado de Lula, pois sei que suas gestões entraram para a história do Brasil. Vamos continuar lutando por sua liberdade”, completa.