Luisa Mell, defensora dos animais, entrou em uma polêmica seríssima envolvendo o Candomblé, religião de matriz africana. O STF liberou o sacrifício de animais em cultos religiosos e isso enfureceu a ativista, que afirmou que a religião sacrifica cachorrinhos.
Mell compartilhou uma foto de um cachorrinho de alguns meses de vida com as frase: “STF decide que sacrifício de animais em cultos religiosos é constitucional. Isso é um absurdo! É crime!”.
Em seguida, ela comparou os animais que são sacrificados nos cultos religiosos com o animal estampado na imagem. “Degolar este inocente cachorrinho, se for em ritual religioso está liberado!”, disparou. “Esta foi a triste decisão do STF ontem! Por unanimidade nossos ministros decidiram que a degola de um animal para fins religiosos não envolve crueldade ou maus tratos”, completou.
Luisa definiu a decisão como algo da Idade Média. “É de uma barbaridade tão grande que nos faz pensar se realmente estamos vivendo um retorno à Idade Média. Não importa a religião ou credo em discussão o foco da Justiça deveria ser a vítima e não o segmento da sociedade que se sente prejudicado por não poder vilanizar essa vítima”, declarou.
“Eles só aprovaram esse absurdo porque animais ainda são vistos como coisas ou entes menos importantes que seres humanos. Nada diferente de quando, em um determinado momento da História, alguns humanos justificavam o abuso de outros humanos simplesmente pela diferença em sua cor, religião… Até quando vamos permitir que a degola de um ser vivo seja vista como algo trivial e tranquila?”, questionou.
Após o ataque, Luisa Mell enfatizou que tem respeito pelas religiões. “Respeito todas as religiões… Dentro de cada uma existe a possibilidade de agradar ao seu superior (Cada um tem um Deus), de outra maneira sem envolver crueldade, morte… Só me resta pedir perdão aos animais… Eu, particularmente, me sinto próxima de Deus quando salvo algum animal em sofrimento! Para mim Deus é isso! Amor, compaixão, solidariedade… Salvar e não matar!”, finalizou.
Seguidores da artista, no entanto, ficaram indignados com o texto. “Admiro muito o trabalho da Luisa, mas não é justo divulgar notícias com títulos tendenciosos e abrir espaço para intolerância religiosa”, lamentou uma. “Não tem gato nem cachorro. A carne usada no terreiro é a mesma que você põe na sua mesa para comer”, completou.
“Está informação está equivocada…. Matar cachorro ou gato é crime! Sou de Candomblé e exijo respeito a minha fé… Tudo que matamos é utilizado… Só matamos porque o animal tem que ser morto de maneira pura e respeitosa…. Antes de falar, procure a verdade!”, desabafou uma internauta.
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